Duas mulheres caem no golpe do falso advogado e perdem R$ 8,2 mil em Rio Preto
Nos dois casos, golpistas afirmavam que as vítimas ganharam ações na Justiça e, com isso, conseguiram acesso às contas bancárias

Duas mulheres caíram no golpe do falso advogado nesta semana em Rio Preto. Em ambos os casos, as vítimas acreditaram estar falando com profissionais e fizeram depósitos na conta dos golpistas.
No primeiro caso, uma aposentada de 72 anos perdeu R$ 6,1 mil. Acreditando que teria valores a receber de uma ação que havia ganhado, acabou sofrendo prejuízo financeiro. O caso ocorreu nesta quinta-feira, 11.
Segundo o boletim de ocorrência, a vítima recebeu mensagens no celular de números que se identificavam como sendo de seu advogado. A aposentada acreditou que estivesse falando com o verdadeiro profissional, pois, de fato, havia uma ação em andamento na Justiça com ele.
O golpista informou que ela havia ganhado a ação e, para receber o valor integral, precisaria seguir algumas orientações, como acessar o aplicativo bancário e informar senhas, procedimentos feitos pela mulher. Ao fornecer os dados ao falso advogado, percebeu que havia sido bloqueada no aplicativo de mensagens.
Ao acessar novamente o aplicativo do banco, constatou que uma transferência de R$ 6,1 mil havia sido realizada via Pix para outra conta.
O caso foi registrado como estelionato e encaminhado ao 3º Distrito Policial.
Outro caso
Em outro caso, uma mulher de 38 anos perdeu R$ 2,1 mil.
Segundo o boletim de ocorrência, por volta das 15h, a vítima recebeu mensagens no celular de um número desconhecido, no entanto, se apresentando como sua advogada, dizendo que precisava falar a respeito de uma ação que, de fato, a vítima tinha na Justiça. A mulher ainda afirmou à polícia que acreditou na história da golpista, pois realmente possuía a referida ação, e a golpista utilizou as informações da verdadeira advogada.
Durante a conversa, a falsa profissional informou que a mulher teria ganhado a causa e, para receber o valor integral, precisaria informar dados de sua conta bancária — o que foi atendido pela vítima.
A estelionatária ainda disse que um promotor iria entrar em contato com ela, alegando que, devido ao valor, seria necessário seguir alguns procedimentos.
Logo em seguida, a vítima recebeu uma chamada de vídeo do suposto promotor, que orientou a mulher a acessar sua conta bancária e realizar algumas transações. Ele também enviou um link e pediu que ela acessasse, pedidos que foram atendidos pela vítima.
Após desligar a chamada de vídeo, a mulher entrou novamente em sua conta bancária e percebeu que havia um Pix indevido no valor de R$ 2,1 mil. Nesse momento, notou que havia caído em um golpe.
O caso foi registrado como estelionato e encaminhado ao 3º Distrito Policial.
*Estagiário sob supervisão de Bruno Ferro