Agendamento para visita ao Zoobotânico de Rio Preto agora é opcional
Prefeitura de Rio Preto anunciou nesta quarta-feira, 16, o fim da obrigatoriedade do agendamento prévio para visitar o espaço

A Prefeitura de Rio Preto anunciou nesta quarta-feira, 16, o fim da obrigatoriedade de agendamento para visitas ao Zoobotânico, medida que passa a valer a partir desta quinta-feira, 17. Essa exigência havia sido estabelecida em 2024, durante a gestão do então prefeito Edinho Araújo, após a entrega da reforma do antigo Bosque Municipal.
O agendamento obrigatório tinha como justificativa evitar a superlotação do zoológico, protegendo os aproximadamente 300 animais ali abrigados. Agora, o agendamento se torna opcional, funcionando como uma ferramenta para garantir vaga entre as 600 pessoas – capacidade máxima permitida no local por horário de visitação. Em caso de lotação, a entrada de quem fez o agendamento terá prioridade.
O agendamento online permanecerá ativo para quem quiser garantir a vaga previamente no riopreto.sp.gov.br/zoobotanico.
Novas Regras
Há quatro faixas de horários pré-estabelecidos para entrada: 9h, 11h, 13h e 15h, conforme explica Camila Sparvoli, gestora administrativa do Zoobotânico de Rio Preto.
O fim da obrigatoriedade de agendamento é voltado para visitas individuais, familiares e de pequenos grupos, que serão atendidos por ordem de chegada. Por outro lado, a Prefeitura continuará exigindo agendamento prévio para visitas de grupos de escolas e instituições, a fim de adequar a quantidade de visitantes dentro do limite de 600 pessoas por faixa de horário.
Apelo
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente reforça o pedido para que os visitantes mantenham um comportamento adequado durante a visita, incluindo não interagir com os animais, nem jogar comida ou objetos dentro das jaulas.
"No final de semana, houve até o caso de um pet em um dos ambientes dos animais. Não pode. Já tivemos até a morte de um dos nossos animais, causada pelo contato com uma fralda jogada no interior de seu ambiente", relata a gestora Camila Sparvoli.
Ela explica que alimentos industrializados jogados nas jaulas podem causar danos ou até intoxicação aos animais, que têm a dieta definidas por veterinários especializados para cada espécie.
Estresse
A recente experiência do aumento de visitação ao Zoobotânico, motivada pela chegada de uma nova onça-pintada resgatada do Pará, também influenciou a decisão de manter a limitação de público. O animal apresentou sinais de estresse devido à grande quantidade de pessoas em frente à sua jaula.
"O Zoobotânico é um privilégio para a nossa cidade. Ali é a moradia dos animais que não podem retornar à vida silvestre. Fazemos parte da Associação de Zoológicos e Aquários do Brasil (AZAB) e temos parceria com outros órgãos como o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). Realizamos um intercâmbio entre outros centros do país para que possamos receber e dar condições de sobrevida para os animais silvestres", destaca Camila.