Adolescentes suspeitos de espancar homem em Jales são apreendidos e liberados
O caso aconteceu no final da tarde de quarta-feira, 6; polícia investiga a motivação das agressões
A Polícia Militar apreendeu três adolescentes suspeitos de espancarem um homem de 51 anos na tarde de quarta-feira, 6, no Jardim América, em Jales. A vítima teve de ser internada, com ferimentos graves, na Santa Casa da cidade. Depois de serem levados para a delegacia, os três jovens foram liberados.
Dois dos adolescentes apreendidos têm 16 anos e um tem 12 anos. Os três são alunos de uma escola que fica a 600 metros do local da agressão e, segundo o capitão Alex Tominaga, comandante da PM em Jales, participariam de uma briga marcada em um grupo de WhatsApp.
Imagens divulgadas nas redes sociais mostram várias pessoas na frente de um bar, quando um homem sai de um veículo Ford Escort. Ele teria ido buscar buscar o filho, que estaria sendo ameaçado pelos três adolescentes.
O homem desce do carro com um pedaço de madeira na mão, mas um adolescente aparece e, enquanto ele discute com uma mulher, tira o objeto das mãos dele.
Na sequência, um grupo de menores derruba e agride o homem com diversos socos e chutes. Em outro momento da confusão, dois adolescentes aparecem atacando a vítima com pauladas no rosto. O homem perde a consciência e desmaia. Mesmo assim, os agressores continuam batendo nas costas dele.
De acordo com boletim de ocorrência, um dos menores acusados da agressão alega ter sido, também, agredido pela vítima.
Os policiais apreenderam uma ripa de madeira que estava com os três adolescentes. Não há informações atualizadas sobre o estado de saúde do homem espancado.
Os menores foram levados apreendidos para o plantão policial de Jales. Em depoimento, admitiram ter ameaçado o filho da vítima, com alegação de ele ter feito "gracinhas" dentro da escola, o que os teriam irritado. Depois de serem ouvidos, eles foram liberados aos cuidados de seus pais e responsáveis.
O caso foi registrado como lesão corporal e deverá ser encaminhado para a Vara da Infância e da Juventude. A Polícia Civil vai abrir inquérito para apurar melhor o caso.
(Colaborou Guilherme Ramos)