Acusado de matar em bar deve se entregar, diz defesa

“A nossa orientação é que ele se apresente voluntariamente, desde que tenhamos acesso aos autos”. A fala é do advogado Renato Marão Lourenço, nomeado para realizar a defesa do segurança Keven Igor Silveira Novaes, 25, que matou o serralheiro Geovani Svolkin da Silva, 31 anos, na noite do último domingo, 26, durante uma confusão em um bar de Rio Preto. Com um mandado de prisão temporária solicitado pela Polícia Civil ainda na segunda-feira, 27, ele é considerado foragido.
Nesta quinta-feira, 30, Marão esteve no 1º Distrito Policial, para apresentar ao delegado Marcelo Ferrari arma utilizada no crime – uma pistola ponto 40 que pertence ao pai de Keven.
“O pai é Cac (caçador, atirador e colecionador) e a arma está devidamente registrada. Ela estava no carro porque, na mesma noite, ele sairia para caçar javali, portanto, estava em trânsito”, diz o advogado. Além da apresentação da arma e documentações de órgãos fiscalizadores, os pais de Keven foram ouvidos formalmente.
“Ao contrário do que foi ventilado inicialmente, o Keven não estava olhando a mulher de ninguém. Na verdade, o que houve foi um desentendimento entre a namorada dele e a namorada do irmão de Geovani”, afirma.