O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Luiz Augusto Barroso, defendeu a construção de hidrelétricas de médio porte - de 400 megawatts a 700 MW de capacidade instalada - como alternativa para a matriz energética. Estas usinas, em sua opinião, devem ser instaladas fora da região amazônica. "As da Amazônia são mais complexas social e ambientalmente, por natureza. Nossa primeira estratégia será tentar organizar o desenvolvimento das hidrelétricas de médio porte", afirmou Barroso, após participar de palestra em seminário promovido pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Alcançada a meta de reintroduzir as hidrelétricas no mapa do planejamento energético, a EPE vai defender, em seguida, a instalação de usinas com reservatório, o que implica o alagamento de terras. "Toda essa discussão tem que ser feita pela sociedade, com pragmatismo e (considerando a) alocação eficiente de recursos", disse. A EPE espera concluir no primeiro semestre do ano que vem o plano decenal de energia. A defesa das hidrelétricas, no entanto, não inclui neste momento a defesa do complexo hidrelétrico São Luiz do Tapajós, que teve o licenciamento ambiental arquivado pelo Ibama. "Temos de voltar para reestudar (o projeto), ver o que podemos fazer melhor e colocar o projeto para discussão novamente. Não sei se é um trabalho que vai durar seis meses, um ano ou três anos", afirmou.
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