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03.Abr.2021 às 22h30

Saúde emocional

Com ou sem estresse?

Eventos estressores trazem consequências, mas leveza também tem desvantagens


Por: Gisele Bortoleto
- Pexels/Banco de imagens

A correria é tanta que a maioria das pessoas já aceita o estresse como norma e tem certeza que faz parte de um processo natural da vida moderna. Já saímos de casa com a certeza que, ao longo do nosso dia, quase certamente encontraremos situações estressoras. Certamente já te disseram que um pouco de pressão pode ser até bom, já que é até motivador, mas pode trazer sérias consequências para a saúde. O que talvez você não saiba é que viver num estado de leveza, sem problemas, também tem desvantagens.

É o que mostra um estudo feito por pesquisadores da Universidade Estadual da Pensilvânia e da Universidade da Califórnia, Irvine; ambas nos Estados Unidos. Eles descobriram que as pessoas que relataram não experimentar estressores tinham maior probabilidade de sentir bem-estar diário e menos condições crônicas de saúde. Por outro lado, elas também eram mais propensas a ter uma função cognitiva inferior.

As descobertas publicadas recentemente na revista Emotion sugerem que pode não ser tão importante evitar o estresse quanto mudar a forma como você reage a este estado. Segundo David M. Almeida, professor de desenvolvimento humano e estudos da família, autor principal do estudo, a partir dos dados é possível concluir que pequenos estressores diários podem beneficiar o cérebro, apesar de serem um inconveniente.

"É possível que passar por fatores estressantes crie oportunidades para você resolver um problema, por exemplo, consertar seu computador que quebrou repentinamente antes de uma reunião importante", disse Almeida. Portanto, segundo ele, experimentar esses fatores de estresse pode não ser agradável, mas eles podem forçá-lo a resolver um problema, e isso pode realmente ser bom para o funcionamento cognitivo, especialmente à medida que envelhecemos. Também participaram do estudo os pesquisadores Susan T. Charles, da Universidade da Califórnia, Irvine; e Jacqueline Mogle e Hye Won Chai, da Penn State.

Resultados negativos

Um grande número de estudos anteriores relacionou o estresse com um risco maior de muitos resultados negativos, como doenças crônicas ou pior bem-estar emocional. Almeida diz ainda que embora possa fazer sentido acreditar que quanto menos estresse uma pessoa experimenta, mais saudável ela será, ele explica que poucas pesquisas exploraram essa suposição. "Sempre partiu-se do princípio de que o estresse faz mal", afirma. "Eu dei um passo para trás e pensei: e as pessoas que relatam nunca ter tido estresse? Meu trabalho anterior se concentrou em pessoas que têm níveis de estresse mais altos e mais baixos, mas nunca questionei como seria se as pessoas não experimentassem nenhum estresse. Eles são as mais saudáveis de todas?"

 

Menos propensos a dar ou receber apoio

Os pesquisadores usaram dados de 2.711 voluntários. Antes do início do estudo, eles fizeram um breve teste de cognição. Em seguida, eles foram entrevistados durante oito noites consecutivas e responderam a perguntas sobre seu humor, condições crônicas que possam ter seus sintomas físicos - como dores de cabeça, tosse ou garganta inflamada - e o que fizeram durante o dia. Também relataram a quantidade de estressores vivenciados nas 24 horas anteriores - como desentendimentos com amigos e familiares ou um problema no trabalho e a quantidade de experiências positivas, como rir com alguém em casa ou no trabalho.

Após a análise, os cientistas descobriram que parecia haver benefícios para aqueles que não relataram estressores durante o estudo: cerca de 10% dos participantes. Essas pessoas eram menos propensas a terem condições crônicas de saúde e vivenciavam um melhor humor ao longo do dia. Porém, também tiveram desempenho inferior no teste de cognição, com diferença igualando mais de oito anos de idade. Além disso, eles também eram menos dispostas a darem ou a receberem apoio emocional, bem como menos propensas a vivenciar coisas positivas ao longo do dia.

"Eu acho que há uma suposição de que eventos negativos e eventos positivos são polos opostos, mas na realidade eles estão correlacionados", diz Almeida. Ele defende que passar por pequenos estressores diários como ter uma discussão com alguém ou talvez ficar preso no trânsito, por exemplo, pode pode ser um marcador para alguém que tenha uma vida ocupada e talvez plena. "Ter um pouco de estresse é apenas um indicador de que você está engajado na vida", sugere.

"Os estressores são eventos que criam desafios nas nossas vidas", disse Almeida. "E acho que passar por estressores faz parte da vida. Pode haver benefícios potenciais nisso. Acho que o importante é como as pessoas respondem aos fatores de estresse. Responder a um estressor ficando chateado e preocupado é mais prejudicial à saúde do que o número de estressores que você encontra."

Como lidar melhor

Afaste-se da raiva: A frequência desta emoção pode ser um sintoma negativo. Podemos evitar que ela atinja picos e que nos coloquem em níveis elevados de estresse mudando o cenário quando isso acontecer. Saia de perto da situação ou da pessoa que despertou este sentimento em você, tente respirar profundamente algumas vezes e refletir com empatia sobre o que causou sua reação. Se possível, retorne só quando se sentir mais calmo;

Faça momentos de silêncio: Reserve alguns minutos para ficar em silêncio. Feche os olhos, sente-se em uma posição confortável, longe de qualquer barulho e concentre-se apenas na sua respiração antes de retomar as tarefas diárias. Tente conter os ruídos que surgirão de dentro de sua mente: os pensamentos;

Busque pequenos prazeres: Diante de uma rotina exaustiva, faça algo que desperte sensações de prazer e relaxamento com a consciência de que são intencionalmente gestos de autocuidado que podem contribuir com a sua saúde mental;

Repense a regra do "agora": Avalie suas atividades e responsabilidades diárias e pense: Tudo precisa ser resolvido agora? É saudável estabelecer prioridades na realização das tarefas, sejam elas pessoais ou profissionais;

Valorize ambientes saudáveis para o trabalho: Se o seu trabalho é entendido como a sua fonte de sofrimento, a profissional recomenda fazer uma sincera avaliação dos motivos pelos quais você continua nele. A pandemia, a crise econômica e a falta de emprego não devem tirar a expectativa das pessoas de procurar um ambiente profissional melhor para elas;

Peça ajuda: O hábito de pedir ajuda reduz a pressão e traz sensações de conforto, o que aumenta o bem-estar. Para quase todas as situações de crise intensas (doenças, mortes, separações, acidentes entre outras) a rede de apoio de uma pessoa é fator decisivo na sua superação. O mesmo ocorre para as situações de estresse diária;

Pratique atividades físicas e artísticas: O cérebro é estimulado em áreas diferentes quando estamos praticando esportes ou realizando atividades artísticas. Essa mudança na estimulação de hemisfério cerebral, pode produzir efeitos positivos para reduzir o estresse.

Fonte: Rita Calegari, psicóloga

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