Estimule a linguagem do seu filho
  • ACERVO •
  • DIARIOIMOVEIS •
  • FM DIÁRIO
Diário da Região - O maior do noroeste paulista
  • REVISTA BEM-ESTAR •
  • REVISTA VIDA&ARTE •
  • CONTATO
Portal Assinante

Diário da Região - O maior do noroeste paulista

Entrar Assine
São José do Rio Preto |  Domingo, 14 de Fevereiro de 2021
  • Entrar
    Assine
  • assinantes
  • Portal Assinante
  • Acervo
  • cidades
  • política
  • economia
  • esportes
  • cultura
  • vida e estilo
  • Diário Multi
  • classificados
  • blogs
  • in memoriam
  • FM Diário
  • DIARIOIMOVEIS
  • Revista Bem-Estar
  • Revista Vida & Arte
  • Fale Conosco
  • Trabalhe Conosco
  • Expediente
  • CIDADES
  •      •
  • POLÍTICA
  •      •
  • ECONOMIA
  •      •
  • ESPORTES
  •      •
  • CULTURA
  •      •
  • VIDA E ESTILO
  •      •
  • CLASSIFICADOS
  •      •
  • BLOGS

13.Fev.2021 às 22h03

Criança e adolescente

Estimule a linguagem do seu filho

Algumas práticas ajudam a ampliar o repertório dos pequenos


Por: Gisele Bortoleto
Para ajudar na fala, a criança precisa estar inserida no contexto social e em diálogos
Para ajudar na fala, a criança precisa estar inserida no contexto social e em diálogos - Pexels/Banco de imagens

Quem tem criança pequena em casa ou convive com alguma deve estar acostumado com uma prática comum usada por elas para conseguir se comunicar: balbuciar palavras sem sentido e apontar. "Esta é a 'receita' que algumas crianças usam para se fazer entender nos primeiros anos de vida. Entretanto, embora emitir sons como 'hum, hum' seja muito mais comum do que se imagina, é preciso ampliar o repertório da criança", explica a fonoaudióloga Juliana Trentini, do Canal Fala Fono.

Um dos principais erros que os pais cometem é achar que a fala vai brotar espontaneamente. Isto acontece em um ambiente estimulador, com conversas, brincadeiras e bebê incluído nas atividades da família. Entretanto, o estilo de vida moderno, segundo os especialistas, não favorece este ambiente. "São crianças em apartamento que ficam em frente a uma TV ou tablet, com chupeta na boca. Não tem como essa criança aprender a falar. Ela não está inserida em contexto social, em conversa, em diálogo. Não tem um adulto que está ali mostrando as coisas para ela e falando o nome das coisas", diz a fonoaudióloga.

Entenda melhor

A partir dos seis meses, o bebê balbucia bastante, faz contato visual e reage aos gracejos dos pais. Entre os nove e 12 meses, ele está na fase de lalação e fica fazendo sons duplicados de cvcv (c=consoante e v=vogal) como, "mamamama", "papapapapa" e "dadadada". "Por volta dos 12 meses inicia as primeiras palavrinhas, geralmente 'mamã' ou 'papa'. E, a partir de então, a criança começa a 'pegar o ritmo', chegando aos 18 meses com um vocabulário que inclui, em média, 30 palavras - mal pronunciadas e imprecisas, mas ainda assim estáveis e recheadas de sentido", explica Juliana Trentini.

Ao completar dois anos, a criança terá um vocabulário médio de 150 palavras e começará a formar frases simples, como "qué ága" (quero água) ou "dá bó" (dá bola). Inicia-se uma fase de fala telegráfica, em que o bebê seleciona os elementos mais importantes das sentenças e os seleciona para se expressar oralmente, ainda com palavras mal pronunciadas. Entre os dois e três anos a criança trabalha muito na construção dos processos motores de fala e suas transições. Com isto, as palavras vão ficando de melhor compreensão e as frases mais completas, já que ela se dedica a construir seus conhecimentos de gramática e a usá-los.

"Aos três anos, uma criança pode ser compreendida por um adulto fora de seu convívio sem 'tradução' dos pais e suas frases contém praticamente todos os elementos", diz ainda Juliana. Erros com pronomes e conjugação verbal e flexão ainda ocorrem e são não apenas esperados, como parte importante do processo de reflexão sobre a língua. Aos cinco anos, a criança conclui a aquisição de todos os fonemas da língua portuguesa, tem grande poder de comunicação, persuasão, inferência e consegue contar uma história ou um fato ocorrido com detalhes. O aprendizado, é claro, não para por aí. Mas basicamente este é o processo de aquisição da linguagem e desenvolvimento da fala trazido de maneira resumida e simplificada. O que fugir disso em cada etapa deve ser avaliado por um profissional.

A fonoaudióloga Christiane Benevides explica que nem todo atraso na fala tem ligação com transtornos do neurodesenvolvimento. O atraso na fala pode estar ligado a diversos fatores, além do autismo. "Algumas condições como problemas auditivos, apraxia da fala e o transtorno do desenvolvimento da linguagem (DEL) são bastante prevalentes quando o assunto é atraso na aquisição da fala", explica. Para a especialista, outros fatores também devem entrar na avaliação clínica, como estímulos não adequados, seja na escola ou em casa.

 

Dê uma ajuda

  • Valide a comunicação da criança, se esforçando para entender o que ela quer dizer;
  • Encontre formas legítimas de mostrar para a criança que linguagem é poder. Na prática, dê opções que ela não possa apontar e dizer "hummmm", como perguntar "você quer ir no parque ou na casa da vovó?" ou "quer que eu faça bolo de chocolate ou pipoca?";
  • Use da estratégia Prompt: A ideia é ensinar rimas e parlendas e estimular que a criança dê continuidade, como forma de diversão. Por exemplo: "O sapo não lava o…" e espera a criança completar com "pé";
  • Não caia na onda da brincadeira em que ela aponta e você diz o nome. Inverta o jogo. O melhor é você apontar e ela dizer o nome, ou você dizer o nome e ela apontar. Nunca o contrário. Isso não vai ajudar a criança a falar;
  • Promova agitação, brincadeiras com movimento na qual a fala seja parte. A criança precisa sair da inércia, arriscar novas habilidades para se soltar na fala. Uma brincadeira boa é você contar para a criança se esconder e depois perguntar "Cadê você?", ou vice-versa;
  • Associe gestos com músicas ou cantigas. Ensine uma coreografia bem simples, associando um gesto a uma palavra fácil de falar que se repita muitas vezes na música, como "Cabeça, ombro, joelho e pé....";
  • Não se faça desentendido. Fingir que não entendeu o que a criança quer não vai ajudar em nada;
  • Invista em brincadeiras com os sons da voz, como falar no microfone, e de indiozinho (bubububububu).

Fonte: Juliana Trentin, fonoaudióloga

 

Sinal amarelo

  • O bebê não balbucia ou não emite nenhum som aos três meses de vida;
  • Com oito meses não fala nenhuma vogal ou consoante;
  • Aos nove meses não dá tchau;
  • Com um ano de idade ainda não aponta para os objetos ou pessoas;
  • Com 18 meses ainda não fala nenhuma palavra;
  • Com dois anos não consegue combinar duas palavras. Por exemplo: diz apenas "água" em vez de "quero água";
  • Aos 3 anos não consegue construir frases;
  • Aos 2 anos, embora fale, a linguagem é incompreensível;
  • Regressão da linguagem em qualquer idade;
  • Presença de troca de sons na fala.

Fonte: Christiane Benevides, fonoaudióloga

  • Últimas Notícias

  • Mais Lidas

O Diário da Região utiliza cookies e tecnologias semelhantes, como explicado em nossa Política de Privacidade, a fim de melhorar experiencia do usuário. Ao navegar por nosso conteúdo, o usuário aceita tais condições.

Diário da Região - O maior do noroeste paulista Diário da Região Voltar

editorias

  • Cidades
  • Política
  • Economia
  • Esportes
  • Cultura
  • Vida e Estilo
  • Classificados
  • Blogs

mais do diário

  • Vida & Arte
  • Diário Imóveis
  • FM Diário 89.9

acesse

  • Captação
  • Webtake

Contato

  • Fale Conosco
  • Trabalhe Conosco
  • Expediente

Redes Sociais

  • Link externo, Youtube Diário da Região
  • Link externo, Instagram Diário da Região
  • Link externo, Facebook Diário da Região

Anuncie


Contato SJRP

[email protected]

(17) 2139-2054


Contato SP

[email protected]

(11) 99938-6219

Copyright © - 2020 - Grupo Diário da Região - É proibida a reprodução do conteúdo em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização.

Login
Faça Seu Login
Informe o e-mail e senha para acessar o Diário da Região.
Trocar minha senha
Esqueci minha senha / Primeiro acesso
Recuperação
Recupere Sua Senha
Informe o e-mail para recuperar a senha do login Diário da Região.
Lembrei, quero logar.
Trocar Senha
Troque Sua Senha
Informe o e-mail e senha atual para trocar a senha do login Diário da Região.
Cancelar, quero logar.
Login
Faça Seu Login
Informe o e-mail e senha para acessar o Diário da Região.
Esqueci minha senha
Recuperação
Recupere Sua Senha
Informe o e-mail para recuperar a senha do login Diário da Região.
Lembrei, quero logar.