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09.Jan.2021 às 22h30

Saúde emocional

A esperança que salva

Pessoas insatisfeitas ou descontentes tendem a ter maior comportamento de riscos


Por: Gisele Bortoleto
As pessoas esperançosas lidam melhor com as adversidades, diz ciência
As pessoas esperançosas lidam melhor com as adversidades, diz ciência - Pexels/Banco de imagens

Esperança, certamente, tem sido uma das principais razões para que muita gente acredite em dias melhores. Não é para menos. Muitos especialistas veem nela a emoção ou sensação mais importante que uma pessoa pode experimentar e que essa associação com o último suspiro é um elemento importante para a realização interior, a qualidade de vida e até para a saúde.

A psicologia vem estudando justamente o motivo de algumas pessoas esbanjarem essa crença emocional, enquanto outras passam a vida toda sem conhecer a sensação. O pesquisador norte-americano Charles S. Snyder, autor do livro "A psicologia da esperança" (The Psychology of Hope) entende o sentimento como uma ideia motivacional que possibilita a uma pessoa acreditar em resultados positivos para suas metas e aspirações. Segundo ele, a pessoa que tem esperança consegue desenvolver estratégias de vida e de sobrevivência de forma mais eficaz e reúne motivação para colocá-las em prática.

Segundo uma nova pesquisa feita pela Universidade de East Anglia, na Inglaterra, ser uma pessoa esperançosa pode ajudar a evitar a adoção de comportamentos de risco, como o consumo de álcool e drogas, a ingestão de comida em excesso ou o vício do jogo. O sentimento pode assim contribuir para uma vida mais feliz e otimista. "Acho que a maioria das pessoas, em algum momento das suas vidas já teve de lidar com a privação relativa. Este é um sentimento de infelicidade com a sorte que se tem, levando-nos a crer que a nossa situação é pior do que a das outras pessoas", explica Shahriar Keshavarz, pesquisador da Escola de Psicologia da Universidade de East Anglia.

Entretanto, apesar de a privação relativa estar associada a emoções negativas, como é o caso da raiva e à tendência para a adoção de comportamentos de risco, segundo a pesquisadora, a verdade é que "nem todas as pessoas com este quadro fazem escolhas de vida erradas."

 

Mais felizes com a vida

Os pesquisadores reuniram 55 voluntários para descobrir por que determinadas pessoas lidam melhor com estas emoções negativas, enquanto outras encontram um escape em vícios preocupantes, como é o caso dos jogos de azar. Como muitos fatores comprovam que permanecer esperançoso diante das adversidades pode ser vantajoso, os cientistas fizeram uma primeira experiência que pretendia induzir sentimentos de privação relativa, fazendo com que os participantes se sentissem mais carentes em relação aos outros. Eles procuraram também fomentar a participação em jogos viciantes, em que tinham de assumir riscos e fazer apostas com dinheiro real.

Em outra experiência, a ideia era avaliar se a esperança tinha algum impacto no vício do jogo. Eles descobriram que 27% não tinham problemas de jogo e 38% tinham um nível moderado de problemas, levantando algumas consequências negativas, e 9% eram jogadores problemáticos com uma possível perda de controle. "Quando olhamos para estes resultados, descobrimos que o aumento da esperança está associado a uma menor probabilidade de perder o controle no jogo", explica Keshavarz. Os resultados, segundo ele, não deixam margem para dúvidas, comprovando a tese de que "a esperança pode ajudar as pessoas a sentirem-se mais felizes com a sua vida e a protegê-las contra comportamentos de risco."

Você pode mudar

Anthony Scioli, professor de psicologia do Keene State College, nos Estados Unidos estuda a esperança há algumas décadas. Suas pesquisas o levaram a concluir que a esperança é uma habilidade que pode ser adquirida e tem múltiplas facetas a serem cultivadas. Além disso, segundo ele, os esperançosos revelam-se propensos a ser mais resilientes, confiantes, abertos e motivados do que as outras pessoas, e assim tendem a receber mais do mundo - o qual, por seu lado, lhes dá motivos para ficarem mais otimistas. Ele se interessa pela esperança ligada a grandes sonhos e não a pequenos desejos. Isso porque os êxitos do dia a dia, apesar de importantes, equivalem apenas a uma terça parte do que ele chama "essência da esperança".

Componente espiritual

Scioli vê também uma forte dimensão espiritual na esperança e afirma, com base em seus estudos, que está associada a virtudes, como paciência, gratidão, caridade e fé. "A fé é o bloco de construção da esperança", afirma. O vínculo cooperativo que se estabelece não é apenas com o próximo, mas também com uma entidade superior - diferentemente do otimismo, relacionado à autoconfiança.

Ele também investigou a importância relativa da esperança, da idade e da gratidão com indicadores de bem-estar num grupo de pessoas entre 18 e 65 anos. O alto nível de esperança foi o indicador mais poderoso de bem-estar entre os pesquisados. O sentimento também ajuda a reduzir a ansiedade sobre a morte e o morrer. Para Scioli, a esperança reflete, em última instância a profundidade da conexão mente/corpo.

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