A população vive num momento muito delicado, principalmente quando o assunto é saúde mental. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que a cada cinco pessoas, uma está vivendo em ambientes que afetam as emoções. As causas mais comuns são isolamento social, acúmulos de tarefas, perdas de renda e falta de emprego.
Em 2020, com a pandemia da Covid-19 e o isolamento social, os casos de transtornos mentais chamaram a atenção dos profissionais da OMS, que reuniu líderes mundiais e personalidades no evento online "Grande Nomeação de Saúde Mental". Um estudo divulgado pela Organização mostrou que 300 milhões de pessoas sofrem com a depressão ao redor do mundo e, desde 2017, o Brasil tem o maior índice de ansiedade.
Os transtornos mais citados foram ansiedade e depressão e estes podem ser resultados da falta de organização das atividades diárias, do acúmulo de tarefas por não saber separar o que é urgente, importante e cotidiano; querer fazer tudo ao mesmo tempo e agora e pressão familiar e no trabalho. Enfim, um problema puxa o outro e, no final, é sua saúde que "paga a conta".
Porém, a cada 12 meses, milhares de pessoas ao redor do mundo saem em busca de recursos que ajudem a começar o novo ciclo de forma mais produtiva e saudável. "Ter uma população doente, significa mais afastamentos no trabalho, prejuízo para as empresas e gastos para o governo em saúde. Portanto, ter calma e resiliência são fatores primordiais para manter a sua saúde, e se organizar para as tarefas de seu trabalho e de sua família", explica a executiva de recursos humanos Tânia Ludovico.