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17.Fev.2021 às 19h43

Aicmofobia

Medo de agulhas pode atingir até 10% da população

Estima-se que de 3% a 10% da população mundial sofre com o medo de agulhas, problema aparentemente normal, mas que pode desencadear sintomas graves


Por: Luciana Vinha
Encarar uma agulhada gera transtornos emocionais e físicos em muitas pessoas
Encarar uma agulhada gera transtornos emocionais e físicos em muitas pessoas - Pixabay/Reprodução

Apesar de parecer um medo comum, muitas pessoas quando precisam tomar injeção, vacinas ou realizar exames de sangue ficam extremamente ansiosas e apavoradas só de pensar na pele sendo furada por uma agulha. O problema se torna preocupante quando se manifesta por meio de sintomas mais graves, desde náuseas, suores, tonturas, tremores, taquicardia, aumento ou queda da pressão arterial, sensação de pânico e até mesmo desmaio.

Além de causar transtornos e gerar estresse, o medo de agulhas pode interferir na questão da saúde, impedindo que pessoas busquem ou adiem tratamentos médicos e vacinas. Enquanto que para muitos o problema é visto como "frescura", quem passa por isso sabe que encarar uma seringa com agulha é um grande desafio.

Felipe Barreto Ladik, de 32 anos, percebeu que tinha medo de agulhas na época da escola quando, num experimento em sala de aula, teve que fazer um furo no dedo para análise do sangue. "Não me lembro de ter sentido ansiedade ou receio antes ou durante, mas, logo após o procedimento, minha pressão baixou e cheguei a apagar brevemente", conta.

Segundo Ladik, o medo o acompanha até hoje e sempre que é preciso realizar algum procedimento que utiliza agulha, a sensação torna-se incontrolável. "Náusea, tontura, taquicardia, sensação de pânico, tenho todos esses sintomas. É algo que não consigo controlar, mesmo tentando não pensar no ato, ocupar meu pensamento com outras coisas, tenho queda de pressão e já começo a suar frio", relata.

Para a psicóloga Silvia Amaral, sentir medo é algo natural do ser humano, mas quando a ansiedade toma proporções exageradas e passa a afetar negativamente a vida do indivíduo é hora de buscar ajuda profissional. "Todo mundo tem ou teve medo de alguma coisa, lugar ou pessoa em algum momento da vida, mas quando isso se torna desproporcional, intenso e até irracional, pode se transformar em uma síndrome neurótica, que é o que os psicólogos chamam de fobia, e são classificadas como sendo um 'Transtorno de Ansiedade' e são definidas como um medo intenso, irracional e incessante de situações, objetos, atividades ou pessoas, cujo receio é altamente desproporcional em relação ao perigo real ou probabilidade de mal que este pode causar", explica.

Silvia afirma que nesses casos a psicoterapia pode ajudar o paciente de inúmeras maneiras, como o desenvolvimento de estratégias de enfrentamento, técnicas de relaxamento, além de reduzir a intensidade do medo e ajudar na gestão do estresse cotidiano. "A psicoterapia é fundamental para que as causas orgânicas sejam encontradas e trabalhadas dentro do contexto de vida do paciente", enfatiza.

De acordo com a psicóloga, o medo associado a uma fobia vai além de uma simples aversão ou desconforto, e a maioria dos problemas emocionais e comportamentais é desencadeada por dificuldades que a pessoa enfrentou ao longo da vida. "Há experiências que traumatizam e geram reações involuntárias e irracionais, que, com o tempo, podem provocar sentimentos de angústia exacerbada e evoluir para um quadro fóbico", esclarece.

A especialista alerta ainda que o medo de agulhas pode surgir na infância, por exemplo, quando a criança ouve frases ameaçadoras como - "se você não obedecer, vou levar pra tomar injeção" -, o que a faz relacionar o procedimento como uma punição, algo ruim, e que os pais ou cuidadores são os principais responsáveis pelo desenvolvimento emocional dos pequenos. "Um trauma emocional sofrido por uma criança pode influenciar em um estado de ansiedade na vida adulta, por isso, a importância do que é dito para a criança, pois, o papel dos responsáveis é gerar segurança", destaca.

Vacinação

A não adesão às vacinas pode impedir os esforços de imunidade em grupo, principalmente no que se refere à covid-19, no qual grande parte da população mundial anseia pela picada. Sobre o medo de agulha e a relação com a cobertura vacinal, o presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Juarez Cunha, explica que é importante separar medo de fobia.

"Várias pessoas têm medo de agulha, mas tomam injeções quando estão doentes, retiram sangue para realizar exames laboratoriais e também tomam vacinas. Isso é diferente de ter fobia. O medo de agulha não é incomum, especialmente em adolescentes, mas não justifica baixas na cobertura vacinal, fenômeno que é multifatorial, relacionado sobretudo à falta de percepção do risco que oferecem as doenças que podem ser prevenidas pela vacinação, como a necessidade de internação, possibilidade de sequelas e até mesmo o óbito", declara.

Segundo Cunha, é graças ao sucesso do Programa Nacional de Imunizações, o PNI, que hoje não convivemos mais com doenças como a poliomielite, a rubéola e a síndrome da rubéola congênita, o tétano materno e neonatal, que foram eliminadas do País, e muitas outras que estão sob controle. "Nesse cenário, muitas pessoas têm se descuidado com a vacinação, o que é um erro. O sarampo é um exemplo disso: conseguimos eliminar a doença do Brasil, mas, devido à baixa na adesão à vacinação, essa enfermidade voltou a provocar surtos e mortes", pontua.

Cunha destaca que na maioria dos casos de medo de agulha é possível realizar a vacinação acolhendo a pessoa, ouvindo sua história, tranquilizando-a e adotando medidas como o cuidado para que permaneça sentada por um breve tempo após a aplicação.

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