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06.Abr.2021 às 20h05

Painel de Ideias

Timóteo, o Cauby mineiro

Por muito tempo foi rotulado pelos críticos como brega e cafona, mesmo quando gravava composições 'sofisticadas'. Não obstante a indiferença da crítica musical, sempre teve um público cativo, agenda de shows preenchida...


Por: Toufic Anbar Neto
Toufic Anbar Neto, Médico cirurgião, diretor da Faceres, escritor e membro da Academia Rio-pretense de Letras e Cultura (ARLEC)
Toufic Anbar Neto, Médico cirurgião, diretor da Faceres, escritor e membro da Academia Rio-pretense de Letras e Cultura (ARLEC) - Fotos: Johnny Torres/Aquivo

Como tantos de sua geração, Agnaldo Timóteo começou se apresentando em circos e programas de calouros. Trabalhou algum tempo como torneiro mecânico até fazer imitações de Cauby Peixoto em rádios. Aconselhado por Ângela Maria, a "Rainha do Rádio" e de quem ele era fã, mudou-se para o Rio de Janeiro para tentar a sorte. Tornou-se amigo de Roberto Carlos antes deste fazer sucesso. Ambos percorriam a pé todas as rádios da cidade em busca de oportunidades para se apresentar. Nesta época, ocorria a migração do público do rádio para a televisão.

Sem muita sorte no início, trabalhou como chofer de Ângela Maria. Este fato lembra o começo de um dos maiores cantores do mundo: Charles Aznavour que no começo da carreira foi trabalhar como chofer de Edith Piaf. Tudo começou a melhorar para Timóteo em 1965 quando gravou canções internacionais, em inglês e italiano e no ano seguinte, versões em português de sucessos internacionais. Sucederam-se nos anos seguintes vários bons momentos. Chegou a figurar no topo das paradas de sucesso inúmeras vezes. Não teve êxito, como outros de sua geração, no mercado latino. Passou por vários estilos. O romântico, o brega, a MPB. Cantava como poucos a vida noturna do Rio de Janeiro, sua solidão e suas desilusões amorosas. Certa feita, Silvio Santos o colocou para cantar numa jaula com um leão dentro, por causa da capa de seu disco que trazia dois leões.

Mesmo tendo presenciado várias mudanças na música brasileira (bossa-nova, jovem guarda, a geração dos festivais, tropicalismo), não mudou o estilo: cantava com vozeirão ao estilo "dó de peito". Por muito tempo foi rotulado pelos críticos como brega e cafona, mesmo quando gravava composições "sofisticadas". Não obstante a indiferença da crítica musical, sempre teve um público cativo, agenda de shows preenchida, boa venda de discos e não saía das paradas populares das emissoras de rádio.

Perdeu espaço na década de 1980, mais ocupado com a política do que com a música. Começou no PDT. Foi eleito deputado federal com 500 mil votos. Logo, brigou com Leonel Brizola. Teve vários mandatos como deputado federal, vereador no Rio de Janeiro e de São Paulo. Seu posicionamento político era pendular: ora na "direita", ora na "esquerda". Passava de Paulo Maluf a Lula (e vice-versa) sem grandes problemas.

Apesar do barulho que causava, era reservado sobre sua vida pessoal. Exaltava-se toda vez que era indagado sobre sua sexualidade. Era torcedor fanático do Botafogo do Rio. Gravou mais de 50 álbuns. Ganhou muitos prêmios. Foi homenageado pela escola de samba X9 Paulistana.

Esquecido? Atualmente tinha 100 mil ouvintes por mês no Spotify. Infelizmente, mais um cantor com excelente voz que se vai. Nelson Ned, Cauby Peixoto e agora Agnaldo Timóteo. Estão acabando os vozeirões!

TOUFIC ANBAR NETO, Médico cirurgião, diretor da Faceres, escritor e membro da Academia Rio-pretense de Letras e Cultura (Arlec). Escreve quinzenalmente neste espaço às quartas-feiras

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