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13.Fev.2021 às 17h29

Painel de Ideias

Juntando coisas

Em algum momento de nossas vidas, trazemos à memória um tempo em que coleções marcaram época, como os álbuns de figurinhas, botões para futebol de mesa, maços de cigarro e até diferentes gravações de uma música


Por: José Luís Rey
José Luís Rey | jlrey@paginaimpar.com.br
José Luís Rey | [email protected] - Divulgação

Ao ouvir falar em coleções, os adultos de hoje certamente transportam-se em pensamento para algum momento da infância. Não há quem não tenha tentado preencher aqueles álbuns de figurinhas, cujos temas variavam da "Ascensão e Queda do Império Romano" ao "Desfile de Craques na Copa do Mundo".

Para completá-los, não bastava comprar os 'envelopinhos' nas bancas de jornal, era preciso trocar a imensa quantidade de figurinhas repetidas nos animados "leilões" informais que aconteciam no saguão do Cine Rio Preto, antes da sessão Zig-Zag, nas manhãs de domingo. "Eu te dou o Calígula e o César Augusto pelo Spartacus". "Troco o Amarildo e o Puskas pelo Yatchin, quem topa?"

Nos álbuns que davam prêmios aos colecionadores, como o "Astúrias", o difícil era conseguir as figurinhas "carimbadas" - aquelas cuja emissão era infinitamente menor e que determinavam a conquista de maravilhas como bolas de futebol, liquidificadores, batedeiras de bolo, rádio-vitrolas e, certa vez, até uma reluzente Lambretta 0km.

Uma vez lançaram uma coleção de botões para futebol de mesa. Podiam-se formar várias equipes, entre elas o América de Rio Preto. Os botões traziam a foto de cada um dos jogadores titulares, seu nome e o escudo do clube.

Mas nenhuma mania foi tão popular entre os rio-pretenses dos anos 1960 e 70 como as coleções de maços de cigarros. Era difícil encontrar um garoto que não sacasse do bolso um pacote de maços vazios, criteriosamente dobrados e arranjados à moda de cédulas de dinheiro, ostentando preciosidades como "Kent", "Imperador", "Beverly", "Fulgor", "Packard" - "Continental" sem filtro não tinha graça, era muito fácil. Hoje em dia, acho que os meninos não colecionam mais os maços de cigarros. Melhor assim, aquilo era o primeiro estímulo para começar a fumar.

No enorme espectro de colecionadores e coleções, conheço alguém que se dedica a juntar diferentes gravações da música "Cucurrucucu Paloma", uma canção rancheira mexicana composta em 1954 por Tomás Mendes e Ramoncito Gomez, que narra, em versos chorosos, a desventura de um amante abandonado, que acaba morrendo de saudade e toma a forma de uma pomba tristonha que aparece todo dia na casa onde morava, na esperança da volta da desditada.

A música ganhou versões em todo o mundo - dos clássicos grupos mariachis, Miguel Aceves Mejia, Pedro Infante e Lola Beltrán até intérpretes como Harry Belafonte, Joan Baez, Nat King Cole, Julio Iglesias, Nana Moskouri, Perez Prado, Luiz Miguel e, acredite, Kirk Douglas numa cena do faroeste americano "O Último Pôr-do-Sol", de 1961. Sem falar no brasileiro Caetano Veloso, nas criações que fez para o álbum "Fina Estampa", uma delas transportada para o cinema em "Fale Com Ela", de Pedro Almodóvar.

Esse colecionador de Cucurrucucu Paloma aí, sou eu.

JOSÉ LUIS REY, Jornalista em Rio Preto. Escreve quinzenalmente neste espaço aos domingos

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