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12.Fev.2021 às 21h25

Painel de Ideias

O Legado de Moisés

Desde a saga de Moisés, até as reflexões de Freud, o que permeia as inquietações dos intolerantes é o "selo" de povo escolhido


Por: João Paulo Vani
João Paulo Vani
João Paulo Vani -

"E em Israel nunca mais surgiu um profeta como Moisés, a quem o Senhor conhecia face a face". Com essas palavras termina o livro bíblico de Deuteronômio, ao fim da narrativa da morte daquele que fora escolhido por Deus para conduzir Seu povo à Terra Prometida.

A mitologia hebraico-cristã revela ser Moisés um dos filhos da tribo de Levi, descendente direto de Abraão. Considerado um super-herói pelas escrituras, a saga do menino tem início ao ser colocado em um cesto no rio para ser encontrado pela filha do faraó.

A narrativa bíblica revela o caráter de Moisés: obediente, temente a Deus, capaz de libertar seu povo da opressão egípcia, liderando-os em uma caminhada de décadas; considerado o autor do "Livro da Aliança", Moisés teria recebido das mãos de Deus as tábuas dos Dez Mandamentos.

A maravilhosa história dessa figura é retratada em quatro livros da Bíblia: Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio, que somados ao livro de Gênesis formam o Pentateuco. Mais adiante, o livro de Hebreus descreve as características de liderança que permitiram a ele obter êxito na tarefa que lhe fora confiada por Deus. Como dizem os atuais gurus empresariais, Moisés tinha um propósito.

Séculos mais tarde, Sigmund Freud, judeu, revela seu medo e a fragilidade de todo um povo diante da escalada do Estado Nazista na Europa. Em correspondência a Zweig questiona: "Diante de novas perseguições, pergunto-me, como os judeus se tornaram o que são e por que atraíram para si este ódio inextinguível?" Ali, o pai da Psicanálise buscava denunciar o ódio que alimentava a política de tolerância máxima aos idênticos e superiores (os arianos) e de intolerância absoluta ao outro, sobretudo aos judeus. Nessa época, Freud estava construindo a obra "Moisés e o Monoteísmo", na qual busca, de certo modo, desmitificar a figura do profeta egípcio-judeu, deixando-o mais natural, mais humano, em uma clara tentativa de explicar que o povo judeu - perseguido - em nada difere dos povos que o acolheram, em uma profunda reflexão sobre intolerância.

Desde a saga de Moisés, até as reflexões de Freud, o que permeia as inquietações dos intolerantes é o "selo" de povo escolhido. Jacques Le Rider em "A modernidade vienense e as crises de identidade" registra um trecho de discurso de Adolf Hitler: "Não pode haver dois povos eleitos", pronuncia o Führer, "somos nós o povo de Deus".

O tempo passou e, nos dias atuais, a numerologia trata da importância do nome que recebemos: dizem haver um grande poder de atração entre o nosso nome e as vibrações que permeiam a nossa personalidade.

Etimologicamente, Moisés significa "filho": obediente, zeloso; abnegado, tratou seus pais e irmãos mais novos - já formados! - como prioridade, e se alegra com as conquistas diárias. Sabe ser alicerce, e segue firme em seus propósitos, agora fazendo faculdade. Este é Moisés, trinta anos, que vibra na frequência heroica de seu profético nome; superando discriminação e intolerância, permanecendo anônimo, mas muito celebrado. Porém, essa já é uma outra história...

PROF. DR. JOÃO PAULO VANI, Presidente da Academia Brasileira de Escritores (Abresc). Escreve quinzenalmente neste espaço aos sábados.

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