Inhame é um tubérculo da planta do gênero Dioscorea. Originário da Ásia e da África, é nutritivo, do tamanho da batata-doce, tem casca marrom e cheia de fiapos. O inhame, um alimento energético e calórico é composto de carboidratos complexos, fibras solúveis, proteínas, vitaminas A, B1, B3, B5, B6, B9, C e minerais cálcio, cobre, ferro, fósforo, manganês, magnésio e zinco.
As vitaminas do complexo B do inhame contribuem para reduzir a homocisteína, responsável por provocar lesões nas paredes dos vasos sanguíneos e desencadear infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral. Os fitosteróis do inhame ajudam a bloquear a absorção do colesterol LDL e a aumentar o HDL, o que auxilia na prevenção de doenças cardiovasculares. O potássio ajuda no controle da frequência cardíaca e da pressão arterial. As fibras e os carboidratos complexos controlam a saciedade e os níveis de glicose no sangue, reduzem a adiposidade, aumentam a massa magra do corpo e ajudam no emagrecimento. Os nutrientes do inhame auxiliam na eliminação de toxinas do corpo; melhoram a respiração e a qualidade de vida em pacientes com a doença pulmonar obstrutiva crônica; colaboram para fortalecer o sistema linfático e reforçar o sistema imunológico; ajudam na função cerebral, na prevenção de doenças neurodegenerativas e na proteção dos olhos.
O inhame pode ser usado como coadjuvante no tratamento de dengue, febre amarela e gota. O inhame auxilia na eliminação de radicais livres, na hidratação da pele, no fortalecimento dos cabelos e na prevenção do envelhecimento precoce. Os efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios podem ajudar na prevenção de alguns tipos de câncer (mama, cólon, pulmão e pele) e artrite reumatóide. Os fitoestrógenos contribuem para aumentar a fertilidade da mulher e amenizar os sintomas da tensão pré-menstrual, menopausa, endometriose. O ferro, o cobre e as vitaminas são fundamentais para a produção de hemácias e para a prevenção de anemia. Os amidos melhoram a digestão, funciona como prebiótico para a flora intestinal e alivia colite, constipação, diarréia e doença de Crohn. O inhame não deve ser ingerido cru por apresentar substâncias tóxicas.
Ele pode ser consumido cozido, assado, a vapor; na forma de purês, sopas e sucos; e pode substituir nas refeições os carboidratos do arroz, batata, macarrão e pão.