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09.Jan.2021 às 16h30

ARTIGO

Negacionismo em família

Recomendação é para se evitar dar murro em ponta de faca, fugindo aos discussões alimentadas por recalques


Por: Eurípides A. Silva

("Os negacionistas se consideram os "buscadores da verdade" e rejeitam o conhecimento, porque isso é inconveniente para suas crenças e fantasias. No fundo, revelam posições autoritárias e preconceituosas." - Sonia Pittigliani, psicóloga)

No artigo "Dá para conviver com negacionistas?" (revista Claudia, agosto/2020), a jornalista Maria Clara Serpa, ao abordar a questão das relações (geralmente tensas) com familiares e amigos que negam fatos científicos e espalham fake news, sugere meios de se evitar o rompimento de vínculos afetivos. Já na epígrafe, ela provoca: "Considere-se sortudo se suas redes sociais estão livres de teorias da conspiração e fake news sobre a pandemia". Para os azarados, eu recomendo o artigo (do qual tomei conhecimento numa postagem da Profa. Patrícia Reis Buzzini, no seu Facebook).

Maria Clara começa falando dos antivacinas, dos negacionistas do aquecimento global e dos terraplanistas - indiferentes às robustas evidências científicas que os contrariam -, para chegar ao tema da "pandemia" e dos apologistas da ideia do "vírus criado em laboratório" (duvidando da sua letalidade) e da "ineficácia" das vacinas, máscaras faciais e medidas de isolamento social. Mais adiante, fala da 'vergonha alheia', sentimento dos que flagram familiares (ou amigos) defendendo essas ideias absurdas. Nesse ponto, ela lamenta a elitização da ciência, a falta de formação científica da população e a dura realidade da rotina social vivida por grande parte das famílias brasileiras, o que as impede de assimilar, ao menos adequadamente, as recomendações sanitárias de combate ao novo coronavírus. A meu turno, como agravante, lembro a politização (para não falar da mistificação) da ciência, fomentada pela ação de inescrupulosos "paladinos da verdade" (embora pouco interessados nela), favorecendo a prevalência de interesses pessoais, em prejuízo à saúde pública, como fartamente se tem visto.

Em certo momento a jornalista recorre à psicóloga Mônica Soutello (Clinica Miosótis, SP), para quem o comportamento negacionista, quando exacerbado, além de intimamente ligado às fake news, implicaria também num fundo de egoísmo, ressalvando o fato de que muita gente repete esse tipo de absurdo por mera falta de conhecimento. "Na minha visão, afirma, o que faz alguém rejeitar algo tão evidente decorre da impressão de que aquela verdade não a beneficiará ou do medo de perder poder e apoiadores." A propósito, arrisco-me a citar uma manifestação do ator Antonio Fagundes, numa entrevista ao apresentador Fausto Silva (junho/2020). "A pandemia nos meteu numa panela de pressão e o que está lá dentro não vai mudar. Se tem batata, não vai sair cenoura, vai sair batata sob pressão. A pandemia só vai exacerbar alguns sentimentos nossos: as pessoas de boa índole vão sair melhores, as de má, piores." Cruel, mas verdadeiro!

Mais adiante, entre outros aspectos de sua abordagem, insistindo na questão familiar, a jornalista reconhece quão difícil é não entrar em conflito com "negacionistas ou espalhadores de desinformação". Mas, com o mesmo tom assertivo, reconhece também que o confronto com parentes próximos, via de regra, não leva a lugar algum. Daí a recomendação para se evitar dar murro em ponta de faca, fugindo aos riscos de discussões alimentadas por sentimentos ou recalques que podem provocar estremecimentos irreconciliáveis na relação familiar. Até porque "cedo ou tarde, tudo passa"...

Eurípides A. Silva, Mestre e doutor em Matemática pela USP; aposentado pelo Ibilce, campus da Unesp de Rio Preto

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