Muito boa a reportagem do Caderno Classificados de domingo 21/02 sobre a preferência por áreas verdes e espaços de lazer, porém houve lamentável equívoco ao mostrar casas com um jardim enorme, piscina com cascata e varandas enormes, realidade impossível para 95% dos brasileiros, principalmente em tempos difíceis como estes que estamos vivendo. Pura ostentação. Seria muito mais proveitoso, mostrar que é possível sim em qualquer espaço, por menor que seja, fazer um jardim ou área de lazer para ter uma melhor qualidade de vida e prazer em ficar em casa. Além do mais no caderno Bem Estar da mesma edição de domingo tem uma reportagem sobre Minimalismo, viver com menos e ser feliz também. Faltou bom senso.

José Edgard R. Jr., Rio Preto

Pista do Eldorado

Quando a pista de atletismo do Eldorado ficará pronta? Era agosto de 2020...

Julio Prado, Rio Preto

Rodoviária

Creio que, nunca um prefeito de Rio Preto, esteve em condições tão favoráveis para a construção de uma rodoviária nova, moderna, bonita como é a nossa cidade. Edinho Araújo é aliado do governo estadual, além do vice governador ser de Rio Preto. Agora, para ajudar, o shopping Azul foi destruído pelo fogo. Vamos arrumar aquele espaço que sobrou para ali continuar esse centro comercial e partir para o tão sonhado terminal rodoviário. Penso que tão logo não teremos tantos fatores contribuindo para essa realização. Prefeito, é a oportunidade que muitos ex prefeitos desejaram para perpetuar o nome como, quem sabe, o incomparável saudoso Alberto Andaló, ex-prefeito desta metrópole.

Jairo Pereira da Silva, Rio Preto

Apenas dois

Concordo plenamente com a opinião de Wander Cortezzi sobre o "Parlamentarismo" (Diário da Região, 18/2), inclusive porque já escrevi várias vezes sobre a necessidade de institucionalizar esse regime no nosso país, seguindo o exemplo das nações mais progressistas. Infelizmente, nosso Presidencialismo de cooptação continua sendo incapaz de governar bem nosso Brasil, seja qual for o chefão no poder, mesmo eleito pela maioria do povo. Nenhuma democracia se sustenta pelo arbítrio de uma única pessoa, Rei ou Presidente, que governe por decretos monocráticos. As leis devem ser discutidas e aprovadas por parlamentares filiados a partidos. O ideal seria sustentar com dinheiro público apenas dois partidos para termos situação e oposição, um mais conservador, outro mais liberal, com um Primeiro Ministro que possa ser substituído a qualquer momento, sem provocar nenhuma crise política. Partidos nanicos deveriam ser evitados por serem antidemocráticos, pois vendem seu apoio em troca de favores. Como diz o ditado popular: "um (partido) é pouco, dois é bom, três é demais"!

Salvatore D' Onofrio, Rio Preto

Amor e política

São duas realidades muito interessantes no contexto da sociedade. À primeira vista, entendemos o amor como uma realidade interna e sobrenatural. A política como situações mais externas e sociais. Mas, na verdade, as duas são concomitantes e se interligam no exercício das atividades humanas. Uma enriquece a outra quando assumidas dentro da dinâmica da responsabilidade no agir. O Papa Francisco cita na Fratelli Tutti um caso prático: alguém ajuda um idoso na travessia de um rio, fazendo com ele um gesto de caridade. Quando um determinado político defende o projeto da construção de uma ponte naquele local, também está realizando um gesto sublime de caridade, que enobrece sua ação política. Assim, o político tem muitas oportunidades para realizar atos de caridade.

A caridade deve ser o coração do espírito da política. Desta forma o político consegue perceber a dignidade das pessoas para as quais exerce seu trabalho. Mais ainda, consegue valorizar o princípio da subsidiariedade e de solidariedade, vendo aí possibilidades para construir uma sociedade mais sadia e participativa. O contrário disso significa desvalorizar os dons naturais nas pessoas, nos pobres.

No meio de uma cultura do descarte e do individualismo, o político é convocado para cuidar da fragilidade das pessoas de seu ambiente administrativo, mas com visão também além-fronteiras. A sociedade sofre vendo fenômenos excludentes como tráfico de seres humanos, órgãos e tecidos humanos, exploração sexual de meninos e meninas, trabalho escravo etc., e clama por ações políticas honestas.

Há situações graves de desrespeito humano acontecendo no mundo, que não podem ficar alheias à ação dos agentes políticos. A fome, por exemplo, é criminosa, porque mata muita gente. A alimentação é um direito inalienável para todas as pessoas. Não é porque está faltando alimento, mas existe falta de uma política que se preocupe mais com a vida do que com interesses particulares.

É fundamental destacar o valor do respeito, de um amor capaz de aceitar as diferenças, para haver intercâmbio de dons a favor do bem comum. Essa deve ser uma política aberta a todos, sem fanatismos, onde os políticos deem espaço às vozes destoantes, evitando intolerâncias, disseminação de ódio e medo, trabalhando para possibilitar condições de convivência e de paz.

Dom Paulo Mendes Peixoto - arcebispo de Uberaba-MG e ex-bispo de Rio Preto

Violência

Sobre a notícia de que "Homem é morto a tiros na Vila Toninho, em Rio Preto", enquanto a Polícia Militar não intervier nessas guerrilhas, vai ser todo dia uma notícia - jovem morreu, jovem foi baleado, até uma bala perdida atingir um inocente..

Gaby Alves - via Facebook