O presidente da Câmara de Rio Preto, Pedro Roberto (Patriota), iniciou a distribuição de cargos para indicados de vereadores que o ajudaram a vencer a eleição da Mesa Diretora no dia 1º. Nesta terça-feira, 5, ele nomeou Luís Guilherme Garcia como diretor de Finanças do Legislativo pelos próximos dois anos. A nomeação deverá ser publicada nesta quarta-feira, 6, no Diário Oficial do município.
De acordo com Pedro, a indicação foi feita pelo vereador Jorge Menezes (PSD). Garcia já atuou como assessor do vereador do PSD e, inclusive, foi secretário de Agricultura na gestão do ex-prefeito Valdomiro Lopes (PSB). "Eu e o Pedro conversamos. A votação da presidência é um acordo que sentamos e conversamos", afirmou Menezes.
A Coluna apurou que o presidente do Legislativo já se reuniu com o candidato a vereador derrotado Marquinho Cardoso, que foi indicado para ocupar um cargo na Câmara pelo presidente do Republicanos em Rio Preto, Diego Polachini, e pela bancada da legenda na Câmara, formada pelos vereadores Karina Caroline e Robson Ricci. Cardoso é cotado para comandar a Diretoria Legislativa.
A distribuição de cargos não para por aí. O PSDB — com bancada composta por Bruno Moura e Renato Pupo — também deverá indicar um nome para um dos cargos de direção na Casa. O vereador João Paulo Rillo (Psol) também poderá fazer a indicação para alguma função.
Telefonema
De acordo Pedro, após a eleição da Mesa, o prefeito de Rio Preto, Edinho Araújo (MDB), telefonou para cumprimentá-lo pela vitória. O vereador do Patriota não era o candidato do governo e, sim, Paulo Pauléra (PP), que descartou atuar na oposição da administração no Legislativo. Pedro ganhou a eleição com o voto de Jean Charles, do MDB, partido de Edinho.
O presidente do Legislativo afirmou que se colocou à disposição do prefeito. A Coluna apurou que Edinho atuou até na véspera da votação, na quinta-feira, 31, para tentar reverter o voto de Bruno Moura, mas não conseguiu. O encontro teria ocorrido no gabinete do emedebista. O tucano acabou votando em Pedro.
A Coluna apurou que a votação da Mesa Diretora ainda não foi digerida pelo Executivo. Um dos integrantes do chamado núcleo duro do governo decretou: "Todo voto tem suas consequências".