Desconfiar, pesquisar e entender são ações fundamentais para não ser enganado
Desconfiar, pesquisar e entender são ações fundamentais para não ser enganado
Quando a esmola é demais, o santo desconfia. O ditado é tão velho quanto sábio. Mas muitas pessoas ainda o ignoram, seja por ganância ou por ingenuidade. Prova disso são os inúmeros golpes do bilhete premiado noticiados dia após dia. Nesta semana, uma senhora de 79 anos quase perdeu R$ 400 mil ao acreditar na história de um casal que dizia ter ganhado na loteria. Em resumo, eles alegavam que, pela religião, não poderiam ficar com o prêmio de R$ 10 milhões. A idosa acreditou e fez duas transferências bancárias na esperança de ficar com o valor da loteria. Por sorte, o gerente do banco desconfiou, acionou a filha da vítima e a polícia conseguiu prender o casal.
O golpe do bilhete premiado é mais associado aos idosos, mas há um tipo de estelionato em que as vítimas são de idades variadas: a pirâmide financeira. Os golpistas, como no caso do bilhete, usam a lábia para convencer que o negócio é vantajoso. Ostentam vidas luxuosas para atrair interessados. Atiçados por “propagandas” nas redes sociais, as vítimas acreditam que o investimento é seguro e o retorno é garantido. Mas só quem sai ganhando são os criadores da pirâmide, ou seja, os que estão no topo. A base os sustenta.
Realizada recentemente, a operação Ponzi, da Polícia Federal, escancarou como funcionam os esquemas. O principal alvo, segundo a polícia, ostentava uma vida de alto padrão, com carros, casas e lanchas luxuosas, tudo para convencer as vítimas da rentabilidade dos negócios. De acordo com as investigações, o empresário convencia pessoas a entregarem suas economias em troca de altas taxas de juros remuneratórios que chegavam a até 6% ao mês. Cerca de cinco mil pessoas teriam sido enganadas.
A assessora de investimento Tamires Barrionuevo elenca três fatores para os golpes. Dois deles são características do ser humano: pressa em conseguir retorno e ganância. O terceiro, e mais importante, é a falta de educação financeira. Com conhecimentos mínimos de taxa de juros, economia e mercado, qualquer pessoa ligaria o alerta assim que recebesse uma proposta tentadora.
Reportagem do Diário neste domingo, 5, no caderno de Economia, mostra como os crimes de pirâmide financeira funcionam, como evitá-los e como eles têm se popularizado. De acordo com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), apenas em 2020 foram identificados 324 indícios de crimes financeiros no País, 75% a mais em comparação ao ano anterior. A reportagem é a primeira da série “Perdas e Ganhos”, que vai apresentar questões relacionadas ao mercado financeiro para que a busca por lucros não faça o dinheiro “escorrer pelo ralo”.
Desconfiar, pesquisar e entender são ações fundamentais para não ser enganado. Enquanto a educação financeira não é disseminada, é preciso que as autoridades – e a Polícia Federal tem feito isso – fiquem de olho nos golpistas, para evitar que o número de vítimas se multiplique.
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