Após dois dias seguidos de queda, o dólar teve uma quarta-feira volátil. Pela manhã, operou em baixa, em meio a relatos de fluxos para o Brasil e desmonte de posições contra o real, chegando a ser negociado em R$ 5,54. À tarde, firmou alta e encostou nos R$ 5,66. No mercado doméstico, causou ruído a declaração do presidente da República, Jair Bolsonaro, de que o governo pode mudar a política de preços da Petrobrás. O real foi a moeda com pior desempenho nesta quarta, considerando a lista de 34 moedas mais líquidas. No fechamento, o dólar à vista encerrou com valorização de 0,78%, a R$ 5,6434. No futuro, o dólar subiu 0,57%, cotado em R$ 5,6305.
O Ibovespa também acabou cedendo a nova ameaça do governo de intervenção na política de preços da Petrobras, uma reiteração que segurou as ações da estatal no complemento da sessão. O giro do dia ficou em R$ 31,8 bilhões. Na semana, o Ibovespa avança 2,06%, limitando as perdas do ano a 1,17%.