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15.Fev.2021 às 21h55

FONTE DE SAÚDE E DE RENDA

Kombucha conquista paladares e torna o mercado da bebida atraente

Kombucha, bebida fermentada não alcoólica com propriedades probióticas e desintoxicantes produzida a partir de um chá ou infusão, vem ganhando mercado na região de Rio Preto


Por: Michelle Monte Mor
Mayra e Eunice, mãe e filha, dupla que produz kombucha
Mayra e Eunice, mãe e filha, dupla que produz kombucha - Fotos: Divulgação

Com propriedades probióticas e desintoxicantes, o Kombucha, uma bebida fermentada não alcoólica produzida a partir de um chá ou infusão com a adição de açúcar e ingredientes 100% naturais, vem ganhando mercado no Brasil e também na região de Rio Preto. De acordo com a Associação Brasileira de Kombucha (ABKOM), a produção de kombucha aumentou em 50% entre 2018 e 2019 aqui no País. "Foram 600 mil litros produzidos em 2018. No ano seguinte esse número saltou para 900 mil", revela Jovan Demoner, presidente da ABKOM e fundador e master Brewer do Kombucha Vivaodia, um dos pioneiros na fabricação da bebida no Brasil.

A Associação conta com 35 produtores em todo o Brasil e, em 2019, o setor registrou um faturamento de R$ 12 milhões. Dados da Global Market Insights indicam que os negócios com a bebida orgânica devem crescer mais 16% até 2025. Os consumidores querem opções naturais, com menos conservantes e de menor impacto ambiental. "O perfil dos produtores e também dos consumidores é de pessoas que têm ligação com estilo de vida saudável, consomem alimentos naturais e buscam qualidade de vida e trabalho".

Bebida "viva"

Após morar 15 anos em Brasília, a psicopedagoga, naturopata e kombucheira Mayra Maria Leoncy de Lavor, 39 anos, resolveu voltar para o interior. Mudou-se para Pirenópolis (GO), onde produzia pães e comidas vegetarianas para vender na feira. Ao passar por um problema de saúde, uma gastrite nervosa causada por estresse, ela resolveu mudar seus hábitos e sua vida. "Em 2017 conheci um francês que me apresentou o kombucha. Comecei a fazer e a tomar para meu tratamento de úlcera gástrica. Em dois meses eu melhorei muito, sem nenhum outro tratamento. Foi então que eu comecei a fazer kombucha para o meu consumo, para os amigos e para compartilhar na feira. E a procura começou a crescer", conta Mayra.

A produção de Mayra começou em casa. Ela fez cursos, leu livros e publicações científicas. "Estudei gastronomia na Universidade Federal de Goiás, o que me ajudou bastante no processo. Fui me especializando, dominando as técnicas e o kombucha foi ficando cada vez melhor e mais gostoso", diz. Foi quando, em 2019, ela resolveu voltar para o distrito de Engenheiro Schmitt, para morar com os pais.

Mayra produz os kombuchas ao lado da mãe, Eunice Maria Leoncy de Lavor, de 65 anos. É uma produção artesanal e pequena, com cerca de 100 litros por semana, em garrafas de 355 ml. "Temos uma produção familiar, feita por mulheres. Incentivamos o reúso das nossas embalagens de vidro, que escolhemos para estarmos mais conectadas com a natureza e produzir menos lixo. Também nos preocupamos com nossos ingredientes, que não têm veneno", diz.

A Camellia Vivida tem 12 sabores de kombucha e o fermentado de gengibre, o ginger soda. "Como tem o frisson, é gasosa, refrescante e por ser uma bebida alegre e feliz, tem muito potencial para ganhar espaço na vida das pessoas e substituir industrializados e refrigerantes. Nossos mais vendidos são o de uva com flores de hibisco, o limão, gengibre e capim santo e o de cranberry e hibisco", afirma. A produção é comercializada em Schmitt e Rio Preto. "

Produtor quer baratear a bebida

divulgação

Adepto da vida saudável e de tratamentos e alimentos naturais, o profissional de educação física, Luiz Otavio Ribeiro Junior, de 35 anos, encontrou no kombucha uma maneira de melhorar a saúde do corpo e financeira. "A primeira vez que tomei, me apaixonei. É saborosa, refrescante e tem até um gostinho parecido com o champanhe".

Morador de Palestina, Luiz Otávio comercializa suas bebidas até no atacado. "Alguns clientes compram 15 litros a cada duas semanas. Hoje, o maior obstáculo é o preço. E estamos trabalhando nisso, tentando diminuir os custos de produção. O kombucha ainda é uma bebida cara e queremos disputar mercado com sucos e refrigerantes".

A garrafa do kombucha Ximbis tem um litro e custa R$ 15, no varejo. Geralmente, uma garrafa de 350 ml de kombucha custa entre R$ 10 e R$ 15. "Acredito que como as pessoas hoje estão se preocupando mais com a saúde, em breve teremos de aumentar a produção". São quatro sabores e dois de ginger bug (maracujá e limão). "O mais vendido é o de uva com amora. Para aumentar a produção mudei para um lugar próprio para produzir também outros alimentos fermentados, como o kefir de água. Melhora a saúde da pele, do intestino. Quem começa a trabalhar com fermentados, se apaixona", diz ele.

Kombucha virou negócio

Há dois anos, a empresária Yasmim Soares Berton, 29 anos, resolveu deixar o emprego fixo e iniciar a produção do VivazZ Kombucha. "Comecei produzindo para consumo próprio. Vi no produto uma ótima oportunidade de crescimento e de ter mais autonomia".

Segundo ela, o investimento inicial foi razoavelmente baixo. Alugaram um espaço, compraram algumas fermentadoras, equipamentos de medição, filtro de água, panelas em inox alimentício e embalagens. "Diria que com um valor entre R$ 20 mil e R$ 30 mil é possível iniciar a produção. Para manter o padrão, fizemos um ano de estudo de uma receita base, com muitos testes, erros e acertos, até que chegamos a nossa receita. A produção não é necessariamente difícil, mas requer dedicação, paciência e amor, pois costumamos dizer que se trata de uma bebida viva, capaz de refletir o ambiente em que é produzida", explica.

Yasmim produz a bebida respeitando a tradição, em um processo lento e artesanal, todo feito de forma manual. Cada lote leva em média 20 dias para ficar pronto. "Este tempo é importante para se obter uma bebida de qualidade e com todos os benefícios". Produzem em torno de 480 litros por mês e vendem em Rio Preto, Monte Aprazível, Nhandeara e Urupês.

"Queremos também ter mais opções de sabores e, quem sabe, novas formas de venda, como OnTap (tipo chopeira) e litro. Em breve pretendemos oferecer subprodutos como conservas e geleias." O kombucha VivazZ é vendido em garrafas de 300 ml, por R$ 10,99.

Saiba mais

  • O Kombucha é feito a partir do chá de Camellia Sinensis adoçado, fermentado por leveduras e bactérias. O responsável pela fermentação é o scoby, sigla para Symbiotic Culture Of Bacteria and Yeast ou, em português, Cultura Simbiótica de Bactérias e Leveduras.
  • O scoby é o ingrediente 'mãe' que, junto com o chá, água e açúcar, produzem uma bebida refrescante, naturalmente frisante e com propriedades probióticas.
  • Durante o processo de fermentação, todo o açúcar que é adicionado, inclusive das frutas, é consumido pelos organismos que em troca geram os componentes que dão característica ao kombucha: gás carbônico, ácido acético, ácido lático, ácido glucônico, álcool, vitaminas e enzimas.
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