A conta de energia no mês de janeiro será mais barata em comparação com dezembro de 2020, com a migração da bandeira tarifária vermelha para a amarela.
Com a mudança, as contas de luz passam a ter uma cobrança de um custo adicional de R$ 1,343 para cada 100 quilowatts-hora consumidos (kWh), informa a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Segundo a agência, a decisão de mudar o valor da cobrança foi tomada com base na previsão hidrográfica para janeiro. A expectativa é de que ocorra uma elevação das vazões afluentes aos principais reservatórios do Sistema Interligado Nacional (SIN), o que provocaria um aumento da produção hidrelétrica e a consequente "redução nos custos relacionados ao risco hidrológico (GSF), e no preço da energia (PLD) em relação ao mês passado", afirmou a agência. O PLD e o GSF são as duas variáveis que determinam a cor da bandeira a ser acionada.
Criado pela Aneel, o sistema de bandeiras tarifárias está em vigor desde 2015 e tem como objetivo sinalizar ao consumidor o custo real da energia gerada. As cores verde, amarela ou vermelha indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração. Na cor verde, não há cobrança de taxa extra, indicando condições favoráveis de geração de energia no País. Na bandeira amarela, a taxa extra é de R$ 1,343 a cada 100 kWh consumidos.
A bandeira vermelha pode ser acionada em um dos dois níveis cobrados: no primeiro nível, o adicional passa é de R$ 4,169 a cada 100 kWh, enquanto no segundo nível, a cobrança extra é de R$ 6,243 a cada 100 kWh.