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31.Dez.2020 às 16h37

OTIMISMO E PREOCUPAÇÃO

Empresários de Rio Preto mostram otimismo para 2021, com cautela

Representantes da cadeia produtiva de Rio Preto e especialistas veem o novo ano como esperança de retomada, mas ainda com grande dificuldades de crescimento


Por: Felipe Nunes
movimentação de pessoas no calçadão de Rio Preto
movimentação de pessoas no calçadão de Rio Preto - Johnny Torres 10/6/2020

O ano de 2020 pegou a todos de surpresa. Se nos primeiros meses do ano a expectativa era de crescimento para diferentes setores da economia - isso depois de o País enfrentar um período de recessão econômica - antes mesmo do fim do primeiro trimestre a história passou a se mostrar bem diferente do roteiro inicial.

O início da pandemia da Covid-19 no País, vírus que teve origem na Ásia, se alastrou pela Europa e chegou ao Brasil, obrigou o distanciamento social e o fechamento dos estabelecimentos não essenciais. Em um período curto de tempo, tudo mudou.

Dez meses depois da chegada da doença, o Brasil ainda enfrenta a pandemia do coronavírus. Não bastasse isso, o País vive ainda a possibilidade de uma segunda onda da doença - como acontece em países europeus, o que pode enrijecer ainda mais as restrições na região de Rio Preto, impostas pelo Plano São Paulo. Além disso, a população está na expectativa do anúncio do início da campanha de vacinação, cujo cronograma ainda não foi apresentado.

A soma desses elementos formam uma equação que desencorajam quaisquer previsões econômicas para 2021.

Questionados, representantes da cadeia produtiva de Rio Preto e especialistas se dizem otimistas com a possível retomada da economia da cidade, seguindo uma tendência do que tem sido registrado nos últimos meses de 2020. Mesmo mostrando-se otimistas, eles não deixam de ressaltar a preocupação diante das incertezas que o novo ano nos reserva.

Setores da economia como serviços, comércio e indústria esboçaram uma recuperação nos últimos meses do ano, depois de meses de prejuízo, devido às flexibilizações da quarentena.

O mercado imobiliário foi o único a apresentar crescimento em 2020, beneficiado pela baixa na taxa de juros e pelas melhores condições de financiamento. Reflexo dessa recuperação é o aumento das contratações que registraram números recordes em outubro e novembro, mas que ainda deixam o saldo negativo.

Comércio e serviços apostam na vacinação para crescer

O cenário para 2021 ainda é incerto e não há palavra que possa definir o ano que está se iniciando, já que as festas de fim de ano podem resultar em um aumento no número de casos de coronavírus, reflete Kelvin Kaiser, presidente da Associação Comercial e Empresarial de Rio Preto (Acirp). "Isso pode afetar a economia porque os indicadores do Plano São Paulo - a partir do acompanhamento na área da saúde - definem quais medidas serão adotadas como restrições no comércio e até mesmo possíveis regressões de fase, que é o pior pesadelo para o setor econômico".

Mesmo com a recente recuperação registrada nos últimos meses, Kaiser é cauteloso ao fazer quaisquer previsões para os setores de comércio e serviços em 2021. Ainda mais porque no início de 2020 o País estava na expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de até 3%. Os empresários estavam animados e, um reflexo desse otimismo, é que muitos deles voltaram a investir na ampliação das empresas. "Mas quando a economia estava começando a aquecer a pandemia pegou todo mundo investindo pesado, deixando o setor produtivo a mercê das incertezas e quedas abruptas de faturamento que viriam pela frente".

O presidente da Acirp esclarece que, como ainda não temos certeza sobre o início da campanha de vacinação e os possíveis cronogramas, tudo pode mudar no cenário de 2021. "Se conseguirmos nos manter na fase amarela, como estamos, devemos ter uma economia muito parecida com 2020 no balanço geral", avalia. Ele acredita que o panorama previsto pode ser alterado caso seja definido o cronograma de vacinação e sua eficácia.

Depois de meses de grandes dificuldades, a reta final de 2020 representou um suspiro para o comércio de Rio Preto, afirma o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Rio Preto (Sincomércio), Ricardo Arroyo. "Nesses últimos meses percebemos que o pessoal começou a olhar 2021 com mais positivismo".

Arroyo reconhece que a pandemia ainda impõe diversas dificuldades para os empresários que precisam respeitar as leis sanitárias, mas lembra que eles já estão preparados para enfrentar situações. "Estamos enxergando uma luz no fim do túnel, mas ainda ficamos dependendo do que vai ocorrer na esfera política".

Criação de empregos ainda é incerta, apesar da reação

Logo nos primeiros meses de 2020 a expectativa sobre o emprego era otimista, pois havia uma esperança de crescimento econômico com criação de postos de trabalho em todo o País. Essa previsão foi frustrada devido à pandemia, com sucessivas quarentenas que enfraqueceram a economia e travaram o fluxo do comércio e serviços - que são a parte mais significativa do PIB de Rio Preto, afirma o economista Bruno Sbrogio. Ele reforça que o entrave na atividade econômica reverteu as expectativas positivas, já que neste atual cenário o empreendedor trabalha com grandes níveis de imprevisibilidade. "O resultado veio na forma de demissões para resguardar o negócio e muitos perderam tanto que se viram obrigados a encerrar suas atividades".

Nos quatro primeiros meses de pandemia, Rio Preto perdeu mais de 7 mil postos de trabalho. Somente a partir de julho, o saldo de contratações passou a ser positivo. Já nos meses de outubro e novembro, o mercado de trabalho formal começou a reagir de forma otimista com recorde no número de contratações para o período. Esses números positivos já eram esperados, avalia o economista. "O que nos chama atenção é se as contratações se mantêm depois do período de festas?", questiona.

Para 2021, o cenário ainda é de imprevisibilidade. Justamente isso faz com que os empreendedores vivam um dia de cada vez e pensem muito bem antes de qualquer investimento. O especialista destaca que esse sentimento é reforçado pela falta de previsibilidade por parte do poder público sobre quais setores podem funcionar, quais são as normas, além da possibilidade de que tudo pode ser modificado sem aviso prévio.

"Quando o ambiente de negócios se apresenta dessa forma, é avesso ao investimento e às contratações", diz. Sbrogio destaca que tanto o governo municipal quanto o estadual sinalizam que não farão grandes mudanças no sentido de flexibilizar a atividade econômica antes do início da vacinação, o que deve acontecer no final de janeiro até março. "Ou seja, teremos ao menos mais um trimestre com atividade econômica enfraquecida".

Mercado imobiliário deve manter crescimento

Diferente de outros setores da economia, o mercado imobiliário foi um dos poucos que cresceu em 2020, tendência que deve ser mantida neste ano. Segundo o diretor regional do Secovi em Rio Preto, Thiago Ribeiro, a expectativa é de um crescimento a partir de 5% na venda de imóveis. Em um cenário mais otimista, o setor prevê a possibilidade de crescer até 10% em 2021. "No início de 2020 fomos pegos de surpresa pela pandemia, ninguém estava preparado. Mesmo assim, conseguimos ter um bom desempenho. Agora, nós já sabemos o que ela é e esperamos não ter surpresas", diz.

Diferentes fatores influenciaram o resultado positivo no mercado de imóveis e de loteamentos em Rio Preto. Um deles foi a queda da taxa Selic para o patamar histórico de 2%. Além disso, a instabilidade do mercado financeiro fez com que muitos investidores passassem a transferir seus investimentos para o setor de imóveis e terremos.

Somente no primeiro semestre a região de Rio Preto registrou um aumento de 43% na vendas de terrenos. Isso representou uma movimentação de R$ 247 milhões, o segundo maior volume do Estado, atrás apenas da região de Campinas.

Segundo Ribeiro, o cenário continua otimista mesmo com a possibilidade de aumento da Selic. "Nos preocupa se for um aumento considerável. Nesse caso, a principal pressão recai sobre os bancos".

O diretor do Secovi Rio Preto avalia ainda que o mercado imobiliário se tornou um setor mais maduro, consistente e consciente do que precisa ser feito. "O mercado imobiliário é um tipo de mercado que demora para se movimentar, mas ele já está se adaptando às novas necessidades impostas pela pandemia".

Indústria está otimista, mas insegurança ainda é grande

A indústria estava bastante otimista com a retomada da economia no início do ano passado, quando acreditava-se que o crescimento poderia representar uma recuperação das perdas que estavam sendo acumuladas desde a crise econômica de 2016. "Vinha acontecendo uma retomada lenta, mas vinha. E a pandemia deu um breque sem precedentes", afirmou o diretor regional do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), Luiz Fernando Lucas.

Depois de apresentar uma queda da produção no primeiro semestre, as indústrias da região de Rio Preto começaram a apresentar uma tendência de recuperação da atividade, com aumento da produção, de horas trabalhadas e de vendas.

Lucas acredita que essa tendência de retomada deva persistir em 2021, mas faz uma observação: tudo dependerá das decisões políticas em relação às restrições.

"Apesar de tudo, o cenário ainda é de perspectiva positiva. Mas é também de incertezas, não em relação à pandemia, mas em relação às decisões e disputas políticas que estão acontecendo e que são irracionais, na minha ótica".

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