O ano de 2020 pegou a todos de surpresa. Se nos primeiros meses do ano a expectativa era de crescimento para diferentes setores da economia - isso depois de o País enfrentar um período de recessão econômica - antes mesmo do fim do primeiro trimestre a história passou a se mostrar bem diferente do roteiro inicial.
O início da pandemia da Covid-19 no País, vírus que teve origem na Ásia, se alastrou pela Europa e chegou ao Brasil, obrigou o distanciamento social e o fechamento dos estabelecimentos não essenciais. Em um período curto de tempo, tudo mudou.
Dez meses depois da chegada da doença, o Brasil ainda enfrenta a pandemia do coronavírus. Não bastasse isso, o País vive ainda a possibilidade de uma segunda onda da doença - como acontece em países europeus, o que pode enrijecer ainda mais as restrições na região de Rio Preto, impostas pelo Plano São Paulo. Além disso, a população está na expectativa do anúncio do início da campanha de vacinação, cujo cronograma ainda não foi apresentado.
A soma desses elementos formam uma equação que desencorajam quaisquer previsões econômicas para 2021.
Questionados, representantes da cadeia produtiva de Rio Preto e especialistas se dizem otimistas com a possível retomada da economia da cidade, seguindo uma tendência do que tem sido registrado nos últimos meses de 2020. Mesmo mostrando-se otimistas, eles não deixam de ressaltar a preocupação diante das incertezas que o novo ano nos reserva.
Setores da economia como serviços, comércio e indústria esboçaram uma recuperação nos últimos meses do ano, depois de meses de prejuízo, devido às flexibilizações da quarentena.
O mercado imobiliário foi o único a apresentar crescimento em 2020, beneficiado pela baixa na taxa de juros e pelas melhores condições de financiamento. Reflexo dessa recuperação é o aumento das contratações que registraram números recordes em outubro e novembro, mas que ainda deixam o saldo negativo.