Depois de anunciar sua chegada com o single "Cheiro da Flor", a banda rio-pretense A Ilha Estelar faz sua estreia com um disco cheio. O álbum, que leva o mesmo nome da banda, já está disponível nas plataformas de streaming.
Um sopro de felicidade para quem teve um ano de 2020 difícil. É assim que Devanir Júnior define o primeiro disco de A Ilha Estelar. "A gente já tem três discos praticamente prontos, com coisas mais pesadas, presença forte da guitarra. Mas quisemos lançar neste momento algo que tivesse uma vibe mais tranquila, evocando paz e felicidade depois de um ano complicado", diz ele, que forma a banda ao lado dos músicos Rafael Grolla e Henrique Exótico.
Bebendo na fonte de ritmos como o dancehall jamaicano dos anos 1990 e mesclando estilos brasileiros com pitadas bem pontuadas de bases eletrônicas, "A Ilha Estela" revela o espírito "good vibes" da banda de Rio Preto, que nasce focada na produção autoral. Três das oito faixas do disco foram produzidas pelo rio-pretense Marcos do Vale (Estúdio Fermata) - "Roda Celeste", "Minas Já Foi Mar" e "Bailarina". As outras levam assinatura do Deep Leaks, estúdio de São Carlos comandado pelo também rio-pretense Juliano Parreira e por Gustavo Koshikumo.
"Não temos interesse em fazer covers, tocar em bares. Nossa pegada é autoral. Queremos divulgar a nossa música", sinaliza Devanir. "Vamos trabalhar esse disco ao longo de 2021, com lançamento de videoclipes e lyric vídeos. A meta é lançar um disco novo quando o ano terminar", acrescenta.
Curiosamente, A Ilha Estelar, que nasceu sob o estado de pandemia, ainda não fez sua estreia nos palcos. "É algo que desejamos muito. Até agora, só coisas informais entre os amigos. A gente nem fez live porque ainda não somos conhecidos na cena da cidade. Mas já temos um show pronto para, quando tudo melhor, fazer um grande lançamento do nosso primeiro álbum", diz.