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20.Fev.2021 às 18h31

EDUCAÇÃO

Protocolo da prefeitura prevê de medição de temperatura na entrada até limpeza das salas de aula a cada três horas

Protocolo da Prefeitura de Rio Preto para o retorno às aulas presenciais na rede municipal de ensino também prevê proibição de crianças levarem brinquedos na escola


Por: Rone Carvalho
Funcionária higieniza torneira em bebedouro de escola
Funcionária higieniza torneira em bebedouro de escola - Guilherme Baffi

De proibição das crianças levarem brinquedos na escola até limpeza das salas de aula a cada três horas. É o que prevê o protocolo da prefeitura de Rio Preto para o retorno das aulas presenciais na rede municipal. Mesmo com data incerta para o retorno dos 38 mil estudantes, do ensino infantil e anos iniciais do fundamental (1° ao 5° ano), para as 149 escolas municipais da cidade, a Secretaria Municipal de Educação já possui as regras de quando as atividades presenciais voltarem.

O Diário teve acesso ao documento de 22 páginas que explica sobre os protocolos de segurança. Assim como o plano São Paulo de flexibilização, as escolas municipais deverão acolher 35% de alunos diariamente nas fases vermelha e laranja e até 70% na fase amarela, segundo o documento elaborado por profissionais da educação e saúde do município.

Segundo a secretária de educação de Rio Preto, Fabiana Zanquetta, a pasta já reativou os grupos que discutem o retorno presencial, mas ainda não há data definida. "Quando retornar presencial, os pais poderão decidir se mandam ou não os filhos para a escola. O retorno presencial será optativo". A prefeitura também tenta regularizar a situação das 53 escolas com o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) vencido, antes do retorno.

Protocolo

Segundo o guia de retomada das atividades presenciais nas unidades municipais de educação, assim que os alunos chegarem a escola deverão ter sua temperatura aferida. Com temperatura superior a 37,5°, o aluno será levado para um local separado da instituição onde deverá aguardar para fazer uma nova aferição após 15 minutos. Caso a temperatura esteja abaixo de 37,5° durante após a nova aferição, o estudante pode ser autorizado a entrar; se permanecer acima deverá ser encaminhado pra casa. A medida, segundo a pasta, visa evitar erros de aferição.

Também estão previstos tapetes com desinfetante para a limpeza dos calçados na estrada da escola e escalonamento de horários na entrada e saída de alunos, para evitar aglomeração. A prefeitura também garante no guia a instalação de dispensers de álcool em gel em todas as salas de aula e recomenda janelas sempre abertas para circulação de ar.

O guia ainda orienta que os alunos poderão ficar mais de três horas na escola, porém não no mesmo ambiente. Ou seja, a cada três horas as pessoas devem ser direcionadas a outro local da instituição de ensino para que o ambiente seja higienizado. Depois da higienização, a sala pode ser utilizada novamente, por novo período máximo de 3 horas.

No caso do ensino infantil, é orientando que as camas e colchões devem ser de uso individual e higienizados antes e após o uso, e que as crianças não poderão levar brinquedos de casa para a escola. Chama também atenção no guia da prefeitura que bibliotecários deverão usar luvas no recebimento de livros, e que as obras recebidas após o empréstimo, deverão ficar de "quarentena" durante cinco dias antes de poderem ser emprestadas novamente.

Em caso positivo de aluno, professor ou funcionário da escola de coronavírus, os locais onde a pessoa esteve deve ser isolado e o caso deve ser notificado para a Vigilância Epidemiológica que fará o monitoramento do paciente. "Falamos de surto [na escola] quando os casos têm uma relação entre si. Ou seja, que a contaminação ocorreu na escola", explicou a gerente de Vigilância Epidemiológica de Rio Preto, Andreia Negri, sobre quando o protocolo da Saúde de Rio Preto prevê que a escola seja fechada por casos de Covid-19.

Funcionária prepara caixa para receber trabalhos de alunos na Escola municipal Israel Cestari
Funcionária prepara caixa para receber trabalhos de alunos na Escola municipal Israel Cestari - Guilherme Baffi 19/02/2021
Itajobi é uma das cidades da região que já retornaram com aulas presenciais
Itajobi é uma das cidades da região que já retornaram com aulas presenciais - Divulgação/ Prefeitura de Itajobi
Estudante da rede municipal limpa os pés, em escola de Mirassol
Estudante da rede municipal limpa os pés, em escola de Mirassol - Divulgação/ Prefeitura de Mirassol
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Pandemia amplia desigualdade

A pandemia da Covid-19 ampliou a desigualdade na educação básica brasileira. Enquanto alguns alunos já voltaram a ter aulas presenciais, outros continuam com aulas remotas e sofrem com a falta de internet para acompanhar as atividades online.

A discussão sobre o retorno presencial também divide os pais. De um lado, aqueles que não têm onde deixar as crianças e temem pela defasagem na aprendizagem defendem o retorno às escolas. De outro, quem teme a retomada por medo de contaminação e de possíveis surtos de Covid-19 a partir da falta de estrutura para receber os estudantes.

A professora da faculdade de educação da Universidade de Brasília (UnB) Catarina de Almeida Santos diz que o grande entrave para o retorno presencial está na infraestrutura inadequada das escolas públicas brasileiras. "Tem toda a pressão para reabertura das escolas, mas não é por conta da educação. A pressão tem muito mais a ver com as coisas que a escola atende e não com objetivo dela, que é a necessidade da escrita e do conhecimento", disse.

Catarina também disse que o retorno não deve ser pensando apenas em colocar o aluno de volta no ambiente escolar, mas em como recuperar o que foi perdido no ano passado. "Vejo muito mais avançar o aluno de ano na rede pública do que recuperar o que foi perdido. O prejuízo das escolas privadas é a falta de convivência. Muitos estudantes da rede pública, a escola sequer conseguiu contatá-los".

A diferença de dias letivos, entre alunos de escolas públicas e particulares também chama a atenção: chega a ser de 15 dias. Enquanto, algumas instituições particulares voltaram com aulas presenciais na segunda quinzena de janeiro, as escolas públicas retornaram em fevereiro.

Professores também temem contaminação nas escolas. A classe profissional, por meio, dos sindicatos tem pedido ao Ministério da Saúde a colocação dos professores como prioridade no plano de imunização, visto os casos de contaminação em escolas que já retornaram com aulas presenciais.

De outro lado, pediatras dizem que seguindo os protocolo o retorno é seguro. "A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) entende que a maioria das escolas, principalmente as das redes públicas, precisam se estruturar adequadamente para garantir segurança básica no retorno dos alunos às aulas presenciais diante da pandemia de Covid-19". (RC)

Região retorna presencialmente

Enquanto em algumas cidades da região as aulas presenciais retornaram, em outras, prefeituras já trabalham para a retomada presencial nas próximas semanas.

Em Palmeira d'Oeste e Itajobi, que retornaram com aulas presenciais junto com a rede estadual no último dia 8 de fevereiro, escolas seguem recebendo 35% dos alunos diariamente. Na última quinta-feira, 18, foi a vez da rede municipal de Mirassol voltar às atividades presenciais

Nesta segunda-feira, 22, as aulas presenciais retornam em Olímpia, Tabapuã e Potirendaba. Em Catanduva e Votuporanga, a retomada presencial está prevista para 1° de março. Em Pereira Barreto, as aulas seguem de forma remota e voltam presencialmente no dia 1° de abril.

As Secretarias Municipais de Educação de Jales e Santa Fé do Sul ainda não decidiram a data do retorno dos alunos para as escolas municipais. (RC)

Protocolos da volta às aulas

Transporte

  • Adequação da lotação dos veículos de transporte, intercalando um assento ocupado e um livre
  • Realização de limpeza periódica dos veículos do transporte escolar entre uma viagem e outra
  • Disponibilização de álcool em gel 70% nos veículos do transporte escolar para que os estudantes possam higienizar as mãos.

Entrada

  • Medição da temperatura dos alunos
  • Tapetes com desinfetante para a limpeza dos calçados
  • Pias para alunos lavarem as mãos ou álcool em gel
  • Escalonamento de horários - de entrada e saída - intervalo, recreios e refeições.

Salas de aula

  • Carteiras com distância de 1,5 metro entre os alunos
  • Dispenser de álcool em gel em todas as salas
  • Uso de máscaras para professores e alunos (devem ser trocadas a cada 3 horas)
  • Janelas sempre abertas para circulação de ar
  • Materiais e brinquedos individuais
  • Priorização de atividades ao ar livre

Higienização de salas de aula

  • A criança pode ficar mais de 3 horas na escola, porém não no mesmo ambiente, sem a devida higienização. Ou seja: a cada período máximo de 3 horas, as pessoas devem ser direcionadas a outro local para que o ambiente seja higienizado
  • Depois da higienização, a sala pode ser utilizada novamente, por novo período máximo de 3 horas.

Berçário

  • Disponibilizar álcool em gel 70%
  • As caminhas e colchões devem ser de uso individual e higienizados antes e após o uso
  • Lençóis trocados e lavados diariamente, após o uso, devendo ser retirados e acondicionados separados das demais peças destinadas à lavagem
  • Obrigatório manter ambiente arejado com renovação constante do ar, com portas e janelas abertas a todo o momento
  • Não usar ar-condicionado
  • Distanciamento mínimo de 1,5 metros entre os alunos
  • Brinquedos e materiais de uso coletivo deverão ser retirados do ambiente
  • Crianças não devem levar brinquedos de casa para a escola
  • Remover lixo, no mínimo três vezes ao dia, mantendo a lixeira sempre tampada.

Recreio

  • Alunos só podem tirar as máscaras no momento das refeições
  • Brincadeiras de contato físico, como futebol, pega-pega, não poderão acontecer
  • Organização de filas de espera utilizando senhas, preferencialmente por meio digital
  • Refeitórios e cantinas devem garantir distanciamento de 1,5 metro nas filas e balcões, utilizando sinalização no piso
  • Proibição do compartilhamento de talheres, pratos ou copos, bem como alimentos
  • Disponibilização e utilização de talheres descartáveis
  • Uso obrigatório de máscaras no refeitório. A máscara deve ser retirada somente no momento da refeição, seguindo o armazenamento adequado e o correto manuseio e descarte
  • Profissionais que preparam e servem alimentos devem utilizar EPIs e seguir protocolos de higiene de manipulação dos produtos

Biblioteca

  • Recebimento de livros sempre com luvas
  • Disponibilização de estante ou local adequado para recebimento de material devolvido, separado do acervo principal. Os livros devolvidos devem ficar pelo menos cinco dias neste local antes de serem devolvidos ao acervo principal ou da realização de novo empréstimo
  • Higienização dos livros devolvidos após o período determinado com álcool 70% e papel toalha, descartado após o uso.

Banheiros

  • Disponibilização de toalhas de papel descartável para enxugar as mãos
  • Todos os vasos sanitários devem conter tampa. Sinalizar que a tampa deve estar fechada no momento da descarga
  • Higienização completa dos banheiros, lavatórios e vestiários antes da abertura, após o fechamento e, no mínimo, a cada 3 horas.

O que fica proibido no retorno presencial

  • É considerada aglomeração a reunião de mais de 3 pessoas sem o distanciamento mínimo de 1,5 metro entre cada um e/ou sem uso de máscaras
  • Utilização de equipamentos de uso coletivo, tais como bancos, brinquedos de parques infantis e outras estruturas que não sejam higienizadas entre um uso e outro
  • Ocupação ininterrupta de salas de aula por no máximo 3 horas
  • Consumo e compartilhamento de alimentos e bebidas nas salas, corredores e demais espaços de realização das atividades
  • Eventos como feiras, palestras, seminários, festas, assembleias, competições e campeonatos esportivos
  • Utilização de brinquedos trazidos de casa pelas crianças

Quem vai usar máscara face shield?

  • O uso do protetor facial deve ser feito de acordo com a avaliação de risco e deve ser garantido nos casos em que a distância mínima de 1,5 metro não puder ser cumprida. Um bom exemplo é para o profissional que recepcionará e aferir a temperatura dos alunos, precisando portanto se aproximar de cada uma deles

Protocolo para caso positivo de Covid-19 na escola

  • Em caso de confirmação de caso de coronavírus
  • Isolamento dos ambientes por onde a pessoa transitou
  • Realização de higienização completa
  • Notificação do caso à Vigilância Epidemiológica

Fonte: Secretaria Municipal de Educação de Rio Preto

Prefeitura caça os não matriculados

A Secretaria Municipal de Educação de Rio Preto faz buscas a 400 crianças a partir de 4 anos que não foram matriculadas na rede municipal até agora. A pasta, inclusive, voltou a divulgar campanhas de matrículas com o objetivo de localizar os alunos.

Levantamento feito pela Educação, apontou que, no ano passado, a rede municipal de Rio Preto recebeu 4,3 mil matrículas de crianças de 4 anos. Neste ano, o número caiu para 3,9 mil. "Nós não sabemos para ondem foram esses alunos e nos preocupamos. Além disso, tem a legislação que regulamenta essa etapa da educação infantil. Crianças com 4 e 5 anos, que são da educação infantil, fazem parte do ensino básico", explicou a gerente de educação infantil de Rio Preto, Karina da Silva Mateus, sobre a importância das crianças estarem matriculadas.

No Brasil, desde 2016, é obrigatório que crianças a partir de 4 anos estejam matriculadas na educação básica. A Constituição Federal, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e a Lei de Diretrizes e Base da Educação asseguram a obrigatoriedade da matrícula.

Como forma de conscientizar os pais sobre a importância dos alunos estarem matriculados nas escolas, a prefeitura voltou a divulgar o cronograma de matrículas na rede municipal. "Qualquer unidade escolar é unidade de informação. Os pais podem ir em qualquer escola para se informar ou ligar na Secretaria Municipal de Educação que tem um deparamento que cuida das matrículas", aconselhou Karina. (RC)

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