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20.Fev.2021 às 18h06

TERCEIRA IDADE

População idosa de Rio Preto cresce 41% em 10 anos

População a partir dos 60 anos de idade cresceu 41% em Rio Preto nos últimos dez anos; número de idosos saltou de 58.186 em 2011, para 82.146 em 2021


Por: Marcelo Ferri
Sirlei Bennemann, 67 anos, natural de Carazinho (RS), mudou-se para Rio Preto em 2018
Sirlei Bennemann, 67 anos, natural de Carazinho (RS), mudou-se para Rio Preto em 2018 - Arquivo Pessoal

A população a partir dos 60 anos de idade cresceu 41% em Rio Preto nos últimos dez anos. O número de idosos saltou de 58.186 em 2011 para 82.146 em 2021. Há uma década, o grupo representava 14,1% do total de habitantes e atualmente representa 18,2%. No mesmo período, o número de moradores de Rio Preto subiu de 412.219 para 450.361, aumento de 9,25%. Os dados integram pesquisa da Fundação Seade.

Enquanto a população idosa aumentou, o número de habitantes entre zero e 29 anos registrou queda de 7,4% na última década. Caiu de 174.606 em 2011 para 161.611 em 2021. Antes, representavam 42,3% do total e hoje, 35,9%. A faixa de moradores entre 30 e 59 anos cresceu 13,2%. Passou de 179.427 pessoas para 206.604. Antes o grupo representava 43,5% da população toda e hoje em dia equivale a 45,9%.

O estudo também traz projeções para 2050, ano em que Rio Preto deve registrar diminuição de 0,61% do total de habitantes e crescimento de 47,8% do número de idosos, comparado a 2021. A previsão é de que em 30 anos a cidade tenha 447.629 moradores, dos quais 157.397 terão 60 anos ou mais, 35,1% da população.

Ainda de acordo com a estimativa, a população entre zero e 29 anos deve cair 28,5% em 2050, passando das 161.611 para 115.577 pessoas, 25,8% do total de moradores.

A projeção também é de queda de 15,5% no número de habitantes entre 30 e 59 anos de idade. Esse grupo passará das 206.604 pessoas atuais para 174.655, o equivalente a 39,1% da população rio-pretense.

País envelhece

O envelhecimento da população não é restrito a Rio Preto. É um fato constatado no Brasil todo por diversas pesquisas. Dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), indicam que a população acima dos 60 anos de idade triplicou nos últimos 50 anos no País, passando de 5,8% na década de 1970 para 18,8% em 2020.

Especialistas atribuem o crescimento da população idosa no País a diversos fatores, como a queda na taxa de nascimentos. Enquanto entre 1980 e 1985 foram registradas 155.694 pessoas nascidas no Brasil, a previsão é de que entre 2045 e 2050 o número caia para 76 mil. A melhoria da qualidade de vida nas áreas urbanas, com o avanço do saneamento básico, e os avanços da medicina são fatores de destaque.

Para Orlando Bolçone, vice-prefeito e secretário de Planejamento Estratégico de Rio Preto, o cenário traz grande responsabilidade para a administração, que entre outras ações, terá de ampliar a rede de equipamentos e serviços públicos para atender especificamente à camada idosa da população.

Maria Cândida Pereira Azem, a Candinha, 67 anos é rio-pretense e moradora da Associação Residencial Geronto Geriátrica de Rio Preto (Agerip)
Maria Cândida Pereira Azem, a Candinha, 67 anos é rio-pretense e moradora da Associação Residencial Geronto Geriátrica de Rio Preto (Agerip) - Arquivo Pessoal
Médico sanitarista Antonio Caldeira da Silva
Médico sanitarista Antonio Caldeira da Silva - Arquivo Pessoal
Médico sanitarista Antonio Caldeira da Silva
Médico sanitarista Antonio Caldeira da Silva - Arquivo Pessoal
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Cidade integra rede

Na última semana, Rio Preto passou a integrar a rede global de cidades amigas do idoso da Organização Mundial de Saúde (OMS). O comunicado informando sobre a aprovação do plano de ação rio-pretense foi recebido pelo presidente do Conselho Municipal dos Direitos do Idoso (CDMI), o médico Antonio Caldeira da Silva.

Com a inclusão da cidade na rede, os projetos do município voltados aos idosos passam a ser monitorados e orientados pela OMS. Além disso, Rio Preto passa a ter ampliada a possibilidade de trocar experiências com várias capitais mundiais que desenvolveram ações dentro dos princípios centrais do conceito Envelhecimento Ativo.

"Trata-se de um conceito que favorece todo o processo de envelhecimento humano, com aperfeiçoamento das condições de saúde, de educação, de participação e de segurança ao longo da vida", explica Cadeira.

Plano de ação

O plano de ação foi desenvolvido a partir dos resultados de uma pesquisa elaborada pela União das Faculdades dos Grandes Lagos (Unilago), em parceria com ILC, CDMI, Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP), CPFL e prefeitura de Rio Preto.

Para execução do plano será instalado um comitê com representantes de todas as secretarias municipais e sociedade civil. "Também vamos promover a campanha 'Destinação Solidária', em que o cidadão terá oportunidade de destinar parte do Imposto de Renda para o Fundo Municipal do Idoso e, assim, contribuir com os projetos priorizados pelo CMDI", diz Caldeira.

Os projetos para transformar Rio Preto em cidade amiga do idoso contemplam diversas áreas, como: mobilidade, transporte, moradia, promoção do envelhecimento ativo, cuidado aos idosos frágeis e vulneráveis, apoio comunitário e serviço de saúde, maior participação na sociedade, inclusão digital e acesso à internet gratuita, entre outras. (MF)

Qualidade de vida atrai moradores

Mesmo considerado um dos melhores lugares para se viver, o que atrai muita gente, Rio Preto ainda tem muito a fazer para se transformar em uma cidade amiga do idoso. É o que revela pesquisa feita pela Unilago para dar início à elaboração do plano de ação aprovado pela OMS.

Maria de Lurdes Silva Gonçalves, 71 anos, natural de Guarapuava (PR), veio para Rio Preto em 1991 atrás de emprego e de melhor qualidade de vida. Usuária da maioria dos equipamentos e serviços públicos, diz gostar da cidade por considerá-la de fácil acesso. "Mas carece de lugares para os idosos frequentarem. O idoso de hoje é muito ativo e sente necessidade de se mexer constantemente", diz.

Maria Cândida Pereira Azem, a Candinha, 67 anos é rio-pretense e moradora da Associação Residencial Geronto Geriátrica de Rio Preto (Agerip). Mesmo sem utilizar nenhum serviço ou equipamento público, Candinha compartilha da opinião de Maria de Lurdes. "Sinto falta da parte cultural. Agora com a pandemia, então, nada está acontecendo".

Assim como Maria de Lurdes e Candinha, 35,7% dos idosos de Rio Preto, de acordo com a pesquisa da Unilago, consideram que faltam atividades sociais e culturais destinadas aos mais velhos.

Custódia de Fátima Ribeiro, 64 anos, de Urupês, mora na cidade há anos, não sabe precisar ao certo. Usuária do Sistema Único de Saúde (SUS), ela acredita que a cidade dá condições do idoso cuidar melhor da saúde; apenas 22,5% consideram os serviços públicos de saúde ruins.

Neuza Alves Pereira, 71 anos, natural de Galhas (SP), veio para Rio Preto em 2017 para morar com uma amiga. "Queríamos cuidar melhor uma da outra". Usuária do SUS, diz gostar de Rio Preto pela praticidade de chegar aos lugares, mas assim como 35,7% dos idosos, acha que a cidade tem condições de oferecer mais oportunidades de educação.

Rio-pretense, Dirce Maria Sebastiano tem 74 anos e é moradora da Agerip. "Acho Rio Preto uma cidade muito boa, mas serviços como transporte precisam melhorar". Para se ter ideia, 38,9% dos idosos dizem ter dificuldade para subir no ônibus e medo de cair e 55% diz não haver respeito pelo assento prioritário.

Sirlei Bennemann, 67 anos, é natural de Carazinho (RS). Chegou a Rio Preto em 2018 vinda de Londrina (PR). Moradora da Agerip, escolheu a cidade por melhor qualidade de vida e por ter opção de casas para idosos. Para Sirlei, a cidade deve priorizar a criação de áreas verdes e parques. "São áreas que sempre merecem um bom investimento", afirma. (MF)

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