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15.Fev.2021 às 20h36

CAÇA ÀS NOVAS VARIANTES

Famerp e Ibilce pesquisam genoma do coronavírus à procura de mutações

Famerp e Unesp realizam sequenciamento genético dos testes positivos de Covid para saber se pacientes tiveram novas variantes do coronavírus, inclusive a que surgiu em Manaus e que pode ser mais contagiosa


Por: Rone Carvalho
Covid-19
Covid-19 - Pixabay/Banco de Imagens

A Faculdade de Medicina de Rio Preto (Famerp) e o Ibilce, campus rio-pretense da Unesp, estão realizando o sequenciamento genético de testes positivos de Covid-19 da região para saber se pacientes contraíram as novas variantes do coronavírus. Até o momento, 25 casos da cepa brasileira que surgiu em Manaus (AM) foram identificados no Estado de São Paulo: 12 em Araraquara, nove na Capital, três em Jaú e um em Águas de Lindoia.

Segundo o infectologista e integrante do Centro de Contingência do Coronavírus do Estado de São Paulo, Carlos Magno Fortaleza, à medida que aumentam os testes para identificar as variantes da Covid-19, a expectativa estadual é que aumentem a identificação de casos da variante. "Como o exame normal, que faz diagnóstico de Covid, não diferencia variantes, existe uma possibilidade muito grande que essa variante de Manaus já esteja no interior do Estado inteiro", disse o médico.

Mauricio Lacerda Nogueira, que coordena os estudos de identificação das variantes na Famerp, explica que é esperado que essas cepas cheguem à região de Rio Preto. "O surgimento de variantes é um processo normal. O vírus sofre variações o tempo inteiro e surgem novas variantes e linhagens. Isso é um processo natural", afirmou o virologista.

As variantes surgem enquanto um vírus vai se replicando. Durante os meses em que a pandemia foi se alastrando pelo mundo, o Sars-CoV-2 foi gerando vírus-filhos com mutações. Assim, um desses "filhotes mutantes" conseguiu gerar uma nova linhagem do vírus (variante ou cepa). Foi o que aconteceu com a cepa identificada em Manaus. Ou seja, o vírus da Covid-19 continua sendo mesmo, mas agora ele tem uma versão alternativa com maior grau de transmissão. "Resumidamente, o vírus está se aprimorando para entrar mais fácil no organismo", completou Magno.

A médica virologista da Faceres, Carolina Pacca, reforça que com as novas variantes identificadas no Estado de São Paulo é ainda mais importante que as pessoas mantenham as medidas de distanciamento social contra o coronavírus. "O vírus, assim como a gente, quer sobreviver. E, para tentar sobreviver, ele vai se adaptando. É isso que acontece com as variantes da Covid-19. Quanto mais o vírus contamina as pessoas, mais ele reconhece formas", explicou.

Atualmente, nenhum estudo mostra se alguma das quatro principais cepas da Covid-19 encontradas no mundo são mais infecciosas ou não. Ou seja, se quem contraiu as linhagens apresenta maior gravidade da Covid-19. O que já se sabe é que a variante britânica e a que surgiu em Manaus são mais contagiosas. A eficácia das vacinas - Coronavac e Astrazeneca com a Universidade de Oxford - contra as variantes também está sendo estudada pelos pesquisadores.

Em Rio Preto, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, nenhum caso de variantes da Covid-19 foi identificado até a tarde desta segunda-feira, 15. "Todos os laboratórios das grandes universidades de São Paulo, inclusive da Unesp de Rio Preto e da Famerp, já estão olhando seus resultados positivos de Covid-19 e estudando para ver se teve algum caso da nova variante", falou Magno.

Desde o início do mês, o Hospital de Base de Rio Preto recebeu 15 pacientes de Araraquara com Covid-19. Isso porque aquela região estava sem leitos para a doença. Consultado pela reportagem, o diretor-executivo da Funfarme, Jorge Fares, disse que os pacientes permanecem isolados e que não há informações se algum deles seja um dos 12 moradores de Araraquara que tenham sido diagnosticados com a nova variante. "Eles estão isolados como é o procedimento com todos os pacientes de coronavírus", falou Fares.

Em três dias, 14 mortes

A Secretaria Municipal de Saúde de Rio Preto confirmou nesta segunda-feira, 15, mais 274 casos de Covid-19 e 14 mortes pela doença. Foram 137 novos casos no dia 12; 102 no dia 13; e 35 no dia 14. Na sexta, ocorreu uma morte; no sábado, quatro; e no domingo, nove.

O município registra um total de 44.143 casos confirmados desde o início da pandemia. A cidade também acumula 1.104 mortes e, por outro lado, tem 40.191 pacientes recuperados. Nos últimos sete dias, a média de mortes por Covid em Rio Preto ficou em três por dia. Em relação a casos, ficou em 156 por dia.

Desde março, Rio Preto já teve 173.835 pacientes atendidos com estado gripal. Desse total, 153.314 foram testados, o equivalente a 88,1%. Em toda a região, já são 137,7 mil testes positivos e 3,2 mil óbitos pela doença.

Segundo a Secretaria de Saúde, a cidade acumulava até o último domingo, 14, um total de 206 pacientes internados em hospitais da cidade com sintomas de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), incluindo os casos suspeitos e confirmados de Covid-19. Desses, 93 estão em leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) e 113 estão em leitos de enfermaria.

No Departamento Regional de Saúde (DRS) de Rio Preto, o índice de ocupação de leitos de UTI foi a 67,5% no domingo, 14.

Leitos

Departamento Regional de Saúde (DRS) de Rio Preto até 15/2/2021 (inclui 102 cidades)

Ocupação de leitos na DRS

  • Enfermaria: 40%
  • UTI: 68,2%

77 novas internações em 15/2

Ocupação de leitos no Estado

  • Enfermaria: 46,9%
  • UTI: 66,2%

Internações de pacientes de Rio Preto em 14/2

206 pacientes

  • Enfermaria: 113
  • UTI: 93

Hospitais de Rio Preto

Hospital de Base (inclui pacientes da região)

  • Enfermaria (195 vagas): 86 pacientes (44,1% de ocupação)
  • UTI (145 vagas): 113 pacientes (77,9% da ocupação)

Hospital da Criança

  • Enfermaria (30 vagas): 1
  • UTI (14 vagas): 2

Santa Casa

  • Enfermaria (59 vagas): 32 pacientes (54,2%)
  • UTI (50 vagas): 43 pacientes (86%)

UPA Jaguaré

  • UTI (30 vagas): 12 pacientes
  • Enfermaria (15 vagas): 6 pacientes

UBS Luz da Esperança

  • Enfermaria (20 vagas): 11 pacientes

Unidade de Suporte Ventilatório Fraternidade (20 leitos):

  • 7 pacientes

Dados

Variantes

  • Desde que foi notificado em dezembro de 2019 no distrito chinês de Wuhan, o coronavírus sofre mutações
  • Essas variações ocorrem no RNA viral, que é quem carrega suas "informações"
  • São centenas de variantes que circulam pelo mundo, mas pelo menos quatro delas preocupam os cientistas, entre elas duas que foram identificadas no Brasil
  • A primeira variante que chamou atenção foi identificada no Reino Unido. Nomeada de B.1.1.7, ela é considerada mais transmissível do que o vírus "original".
  • A África do Sul também registrou variantes do coronavírus em dezembro do ano passado
  • No Brasil, pelo menos duas foram identificadas. A primeira delas é a detectada inicialmente em Manaus (AM), que vem sendo chamada de p1
  • A descoberta da nova variante já fez, inclusive, que países proibissem a entrada de voos brasileiros, como foi o caso do Reino Unido, a fim de conter a disseminação da nova cepa e evitar mais casos pelo mundo
  • Essa cepa contém pelo menos três mutações (K417N, E484K e N501Y), que provocaram mudanças nos genes que codificam a espícula, a conhecida proteína Spike, estrutura que fica na superfície do vírus e permite que ele invada as células do corpo
  • Pesquisadores investigam agora se a nova cepa é mais transmissível que a original - indícios apontam que sim
  • Outra preocupação é que a nova variante comprometa a eficácia das vacinas. O Instituto Butantan e a Fiocruz já estão estudando os efeitos da variante nas vacinas aplicadas no Brasil, mas ainda não têm respostas
  • Em janeiro, o Estado de São Paulo confirmou a presença da variante de Manaus em pacientes que tinham histórico de viagem para o Amazonas
  • Agora, foram confirmados casos em pacientes sem histórico de viagem - ou seja, já há transmissão comunitária
  • Em Araraquara, foram detectados 12 casos da cepa - a cidade decretou lockdown de 15 dias depois de crescimento de casos e esgotamento de leitos de UTI
  • Segundo o governo estadual, os 12 casos de Araraquara são autóctones, ou seja, as vítimas contraíram as novas variantes sem ter viajado - indica que já existe transmissão comunitária nas cidades
  • Para se identificar novas variantes, é preciso um sequenciamento genético nas amostras
  • Em Rio Preto, a Famerp e o Ibilce já estão realizando o sequenciamento genético de alguns testes positivos para saber se pacientes da região tiveram alguma das novas variantes do coronavírus
  • Por enquanto, não existe comprovação de que o vírus esteja mais forte nas variantes ou cause uma versão mais grave da Covid-19. Estudos preliminares apenas apontaram que as novas cepas são mais contagiosas

Araraquara em lockdown

Em Araraquara, norte do Estado, a prefeitura decretou lockdown por 15 dias, depois de detectar a variantes de Manaus do coronavírus 12 pacientes.

O decreto restringe a circulação de carros, bicicletas e pessoas pela cidade de 283 mil habitantes a partir desta segunda-feira, 15. O deslocamento só é permitido para acesso a serviços essenciais ou em caso de necessidade comprovada. Igrejas, templos, clubes recreativos e desportivos estão proibidos de abrir as portas nesses 15 dias.

O comércio essencial só pode abrir até as 20 horas e atender com o uso de senhas. Postos de combustíveis fecham às 19 horas. Os infratores ficam sujeitos a multas que variam de R$ 120 a R$ 6 mil.

Devido ao aumento de casos de covid-19, a prefeitura estendeu o horário de atendimento em seis unidades de saúde, que fechavam às 17h, para até as 20 horas. "Araraquara vive o pior momento da pandemia. Mutações do coronavírus foram identificadas em nosso município. O alerta é de grau máximo", disse o prefeito Edinho Silva (PT).

(Agência Estado)

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