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13.Fev.2021 às 18h34

INTERFERÊNCIA NO SINAL

Serviços de streaming crescem e aceleram queda dos planos de TV

Serviços de streaming crescem e aceleram a queda da TV por assinatura: em cinco anos, televisão fechada perdeu 25 mil assinantes em Rio Preto


Por: Michelle Monte Mor
Streaming: crescimento acelerado
Streaming: crescimento acelerado - Pixabay/Banco de Imagens

A possibilidade de escolher o que assistir, onde e quando são algumas das vantagens do serviço de streaming. Enquanto este cresce no Brasil e no mundo, a TV por assinatura amarga uma queda no número de assinantes. Inclusive em Rio Preto. Dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) revelam que depois de atingir o pico de clientes em 2015, a TV por assinatura em Rio Preto está em queda livre. Perdeu 25 mil assinantes em cinco anos.

E a tendência é perder ainda mais. "O streaming quebra a ideia de grade. Com esses serviços temos a opção de escolha, nós fazemos a programação. Por isso a tendência de perda de assinantes da TV paga é gigantesca. E por esse motivo as emissoras estão investindo em seus próprios canais de streaming. Afinal, hoje não faz sentido o usuário pagar o que se paga por canais 'empacotados' e com custo alto pelos adicionais. A tendência é essa: aumento no uso do streaming e queda da TV por assinatura e também da TV aberta. Trata-se de uma mudança tecnológica. Portanto, a tendência de produção audiovisual é migrar para o streaming", explica João Carlos Massarolo, docente do Departamento de Artes e Comunicação (DAC) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

Além do custo-benefício, a pandemia e a ampla oferta de serviços de streaming agilizaram a queda no número de assinantes da TV por assinatura. Afinal, com a chegada do Netflix, por exemplo, assistir filmes e séries ficou mais fácil, barato e acessível. Uma pesquisa realizada em junho de 2020, pela Nielsen Brasil, empresa de informação, dados e medição mostrou que 42,8% dos brasileiros entrevistados assiste a conteúdos de streaming diariamente. Outro levantamento, este feito pela Conviva, revelou que a audiência desse tipo de serviço cresceu 20% globalmente só no primeiro mês da pandemia, em março de 2020.

"Essa guerra do streaming é global. E é raro que haja resistência. Nossa TV é um dos poucos casos de resistência. Em 2020, a Netflix contava com 15 milhões de assinantes, enquanto a Globoplay, plataforma da Rede Globo, contabilizou 20 milhões. Mesmo que a gente assine Netflix, Globoplay e Amazon, os três serviços ficam muito mais baratos que a TV paga. Claro que precisamos de um bom provedor de internet, mas por que continuar pagando o dobro?", explica o professor. Ele afirma ainda que a tendência é que ocorra uma concorrência entre o streaming e os canais de internet. "Além disso, o modelo de negócios da TV aberta deve se esgotar em cerca de seis anos", revela o professor Massarolo.

Dados do Ibope revelados em junho mostram ainda que, pela primeira vez, o índice de audiência do streaming superou o da TV por assinatura no Brasil. O levantamento mostra a força do streaming, tanto de áudio quanto de vídeo, neste período de isolamento social em razão da pandemia do coronavírus. A pandemia da Covid-19 deixou cerca de 80% das pessoas em casa, e isso impactou diretamente a rotina de todos. De acordo com a pesquisa, 98% dos usuários de internet consomem áudio e/ou vídeo por streaming.

 

Fã do streaming, Lucas Pessoa Marretto cancelou a TV por assinatura
Fã do streaming, Lucas Pessoa Marretto cancelou a TV por assinatura - Arquivo Pessoal
- Reprodução
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Anatel de olho na pirataria

A pandemia do coronavírus levou ao aumento no consumo de conteúdo digital. E o que aumentou também foi o furto desse conteúdo. De acordo com um estudo da empresa Nagra/Kudelski Group, líder em segurança digital, o Brasil é o país com maior consumo de pirataria online no mundo.

E o serviço utilizado para piratear é o "IPTV", que são aplicativos ou pequenas caixas que conseguem acessar conteúdo ilegalmente. Segundo o estudo da Nagra, dos 4 milhões de usuários de apenas uma marca de servidor/box pirata, a AZ America, 648 mil estavam no Brasil.

De acordo com a Anatel, "apesar de o conteúdo audiovisual ser regulamentado pela Ancine, e não pela Anatel, o Regulamento anexo à Resolução nº 715/2019 estabelece que a homologação será negada caso o produto se preste a fins ilícitos, que é o caso dos aparelhos IPTV que possuam capacidade para recepção ilegal de conteúdo protegido por direito autoral. Apesar de alguns equipamentos IPTV serem homologados, eles podem ser modificados para possibilitar a recepção de conteúdo pirata. Produtos IPTV não homologados representam um grande risco ao usuário, pois podem conter softwares maliciosos destinados à captura de dados pessoais e financeiros ou à geração oculta de criptomoedas. Usuários ou comerciantes de produtos não homologados estão sujeitos à apreensão dos produtos e à sanção de multa, que pode chegar a R$ 50 milhões."

Sobre a prestação clandestina do serviço de TV por assinatura, a Anatel afirma que é crime. "Portanto, além de terem os equipamentos apreendidos, o serviço interrompido e de responderem a processo administrativo, os prestadores de serviço irregular estão sujeitos a representação criminal junto às autoridades competentes."

A Anatel tem realizado esforços para combater a comercialização de produtos para telecomunicações não homologados. Em 2020 foram retirados do comércio mais de 500 mil produtos para telecomunicações não homologados, sendo grande parte deles equipamentos de IPTV destinados à recepção de conteúdo pirata. (MMM)

Consumidor no controle de todas as telas

Ter o controle do que assistir, com acesso a produções variadas. Há cerca de seis anos, o psicólogo de Rio Preto Lucas Pessoa Marretto, 33 anos, decidiu assinar a Netflix para ter acesso a mais filmes e séries. "Na época era uma novidade, uma possibilidade de assistir séries e filmes que as pessoas estavam comentando. Na TV por assinatura eu não tinha canais de filmes. O que me atraiu também foi o preço baixo", diz Lucas.

Ele diz que cancelou a TV a cabo porque usava muito pouco. "Eu passava mais tempo assistindo conteúdo no YouTube e streamings do que a TV por assinatura. E cheguei num momento que vi que não fazia mais sentido pagar por aquilo. Hoje tenho só uma internet de qualidade para assistir a Netflix, Amazon Prime, GloboPlay, Disney e Spotify. Como esses serviços dão a possibilidade de diversas telas, compartilho com a família e amigos. E isso acaba não pesando no bolso", afirma.

Lucas afirma ainda que a vantagem do streaming sobre a TV por assinatura é que esses serviços têm sempre coisas novas pra assistir, novas produções. "A TV por assinatura fica presa às produtoras. Temos de esperar lançar os grandes filmes e tem menos conteúdo. Por isso eu não voltaria a assinar. Vejo que cada vez faz menos sentido pagar pela TV por assinatura", diz.

A especialista em conteúdo e proprietária da Garagem Agência de Conteúdo, Dani Fernandes, também tem diversos serviços de streaming. Mas ao contrário de Lucas Marreto, ela manteve a assinatura da TV. "Tenho há bastante tempo, tinha na casa dos meus pais e agora na minha casa. No início, assinamos para ter uma programação mais variada que a da TV aberta. Hoje, ainda assino, apesar de assistir muito mais os serviços de streaming", conta Dani.

Ela possui Netflix, Amazon Prime e Disney . "Já faz parte da rotina as séries e filmes dos serviços de streaming. Acho que não tem um dia que não assisto pelo menos um episódio de uma série ou um filme. Para mim, a maior vantagem é poder escolher o que quer assistir, na hora que quiser e no estilo que está a fim. Eu adoro o fato de poder maratonar uma série e não ter que esperar a próxima semana. Ou poder ficar meses sem ver uma série e voltar nela quando quiser. É o controle sobre o que vemos e isso faz bastante diferença", afirma.

Dani explica que mantém a assinatura da TV a cabo porque ainda existem alguns programas que eles gostam de ver. "Principalmente na parte de jornalismo e esporte. Além daqueles programas que são ótimos para quando você não quer prestar atenção em nada, mas precisa de uma distração", diz. (MMM)

As opções de streaming

Plataformas de streaming

  • O número de plataformas de streaming no Brasil cresceu junto com o consumo. Em novembro de 2020, a Disney chegou ao país para disputar mercado com a Netflix, Globoplay e Amazon Prime Video.
  • Para 2021, um dos lançamentos previstos é o da HBO Max, da Warner. A Disney deve oferecer mais um serviço, o Star , com filmes e séries focados no público adulto e conteúdo esportivo. Também deve chegar a Paramount, com conteúdo pago da ViacomCBS.

Veja as outras opções:

  • Pluto TV - A ViacomCBS, dona de marcas como MTV, Nickelodeon e Comedy Central, lançou no início de dezembro a Pluto TV. Os conteúdos (animes, séries e filmes) podem ser acessados em canais temáticos ao vivo ou on demand, de forma gratuita.
  • DirecTV Go - Oferece 90 canais fechados e abertos, além de filmes e séries avulsos, com mensalidade a partir de R$ 59,90.
  • Filme Filme - Da distribuidora Pagu Pictures oferece longas de ficção, curtas e documentários de diversas nacionalidades, com planos de R$ 10 (mensal) ou R$ 96 (anual).
  • Belas Artes à La Carte - Tem lançamentos e clássicos do cinema. A mensalidade custa R$ 9,90 e também há a opção de alugar alguns filmes individualmente.
  • Netflix - A mais popular das plataformas de streaming. Em seu catálogo tem filmes, documentários e séries originais, além de sucessos de outras produtoras. Planos variam de R$ 21,90 a R$ 45,90 por mês.
  • Amazon Prime Video - Oferece conteúdo original, além de títulos de outras produtoras. Os assinantes ainda podem contratar planos premium, com acesso ao conteúdo da Paramount , Starzplay e MGM, entre outros. A assinatura custa R$ 9,90 por mês e dá direito a todos os benefícios Prime da Amazon, como frete grátis em alguns produtos da loja virtual.
  • Disney - Plataforma voltada ao entretenimento familiar. Oferece produções da Disney, Marvel Studios, Lucasfilm (de Star Wars), Pixar e National Geographic. Assinatura a partir de R$ 27,90 ao mês ou R$ 279,90
    no plano anual.
  • Globoplay - É a maior plataforma de streaming nacional. Tem novelas e minisséries da Globo, além de produções exclusivas e o pay-per-view do Big Brother Brasil. É possível assinar o serviço a partir de R$ 19,90 por mês, com opções de combo como Globoplay Disney , Globoplay canais Globosat e Globoplay Premiére.
  • Apple TV - Aposta em conteúdos exclusivos com grandes nomes do entretenimento. Custa R$ 9,90 por mês, com promoção de um ano de assinatura gratuita após a compra de um aparelho Apple.
  • MUBI - Criado especialmente para a "comunidade de cinéfilos" online, oferece desde clássicos cult a obras-primas modernas. A assinatura custa R$ 27,90 por mês, com promoção de três meses de teste por R$ 10.
  • Darkflix - Criada pelo brasileiro Ernani Silva, a Darkflix é a "Netflix do terror". O catálogo oferece clássicos e títulos contemporâneos do cinema de horror, além de obras de fantasia e ficção científica. O plano mensal está disponível por R$ 9,90.
  • LGBTflix - Gratuito, a LGBTflix é uma iniciativa colaborativa desenvolvida durante a pandemia. O objetivo é trazer uma seleção de conteúdos com temática LGBT que possam ser assistidos na tela do celular.
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