Um filhote de anta macho nasceu no Zoológico Municipal de Rio Preto no dia 17 de dezembro. A informação foi divulgada nesta quarta-feira, 13. O animal, da espécie Tapirus terrestris, é o segundo filhote da espécie gerado e nascido de forma natural no Zoológico em menos de dois anos. Agora, são cinco animais dessa espécie vivendo no local, mas o novo filhote deverá ser encaminhado para soltura em uma reserva monitorada na cidade de São Carlos.
O filhote nasceu pesando 8,9 quilos, resultado do cruzamento de um casal de antas, que vive no local. A gestação da espécie dura, em média, 13 meses.
Segundo o Zoológico, o animal "está saudável, mama e já se alimenta de alguns itens, principalmente frutas mais moles. Na última avaliação, em 30 de dezembro, já estava pesando 14 quilos." A fêmea que gerou o filhote nasceu no local em maio de 2012. Já o macho chegou ao Zoológico de Rio Preto em janeiro de 2019, após ser resgatado pela Polícia Ambiental de Irapuã, após ser encontrado por trabalhadores em uma fazenda de laranja da região.
Sobre a espécie
A Anta é um animal símbolo do Zoológico de Rio Preto e aparece na nova logomarca do Zoobotânico, por sua importância no meio ambiente: é uma grande dispersora de sementes, conhecida como jardineira da floresta.
A anta (Tapirus terrestris) é o maior mamífero herbívoro do Brasil e pertence à família Tapiridae. O animal de grande porte pode medir até dois metros de comprimento e pesar até 250 quilos. Tem focinho alongado que lembra uma pequena tromba.
Assume coloração marrom-acinzentada. A face é mais clara, as pernas são curtas e negras. Tem pelo uniforme. Alimenta-se de galhos, gramíneas, plantas aquáticas, cascas de árvores, folhas de palmeiras e também frutos.
Vive entre a vegetação da floresta e geralmente procura alimento em matas e pastos, ao anoitecer. A anta é excelente nadadora. Pode ser avistada atravessando lagos e rios. Costuma ainda banhar-se em poças e até se esconder.
A gestação pode durar até 439 dias e dela nasce um filhote. O bebê anta tem listras brancas para se camuflar e vai perdendo esses sinais à medida que cresce. O filhote vive com a mãe até os dois anos. A espécie ocorre na Venezuela, Colômbia, no Paraguai, Norte da Argentina, Leste dos Andes e também no Brasil. É um animal ameaçado de extinção.
(Com informações de Josy de Sá/Prefeitura de Rio Preto)