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08.Jan.2021 às 23h45

NOVOS CAMINHOS

Rio-pretenses escolhem ir de bike para o trabalho

Com 17 quilômetros de ciclovias, em diversas avenidas, Rio Preto tem sentido aumento de pessoas utilizando a bicicleta para ir de casa ao trabalho


Por: Simone Machado
Leonardo Tosetto, 34 anos, na ciclovia da avenida Bady Bassitt: prática de esporte e facilidade são as razões para ele usar a bicicleta para ir ao trabalho
Leonardo Tosetto, 34 anos, na ciclovia da avenida Bady Bassitt: prática de esporte e facilidade são as razões para ele usar a bicicleta para ir ao trabalho - Guilherme Baffi 7/1/2021

Foi a facilidade de locomoção oferecida pelas ciclovias que fez com que o empresário Leonardo Tosetto, 34 anos, passasse a ir trabalhar, pelo menos duas vezes na semana, de bicicleta. A vontade de manter o corpo ativo foi o principal motivo que fez com que ele trocasse o carro pela bicicleta. O trajeto de nove quilômetros entre sua casa, no bairro Tarraf II, e o trabalho, no Jardim Primavera, é percorrido em cerca de meia hora.

"Eu já andei de skate, depois corria e fazia academia, mas por causa de um problema na coluna e depois a chegada da pandemia me fizeram mudar esse hábito. Então para continuar a praticar um esporte eu comecei a pedalar e como às vezes não dá muito tempo passei a ir trabalhar de bicicleta, assim mantenho a prática de um esporte regularmente", explica.

Na quinta reportagem da série "Aprendendo a andar de bicicleta", vamos falar sobre moradores que estão trocando os carros pelas bikes na hora de ir ao trabalho e sobre as ciclovias que contornam a cidade e facilitam essa locomoção e a prática do esporte.

Deixar o carro na garagem e usar a bicicleta, essa troca tem sido cada vez mais comum entre os rio-pretenses. Mais do que uma opção de lazer e esporte, a bike vem se consolidando como um importante meio de transporte.

Quem já fez a substituição afirma que há muitas vantagens. A financeira é uma delas, já que há economia com o valor do combustível; tem a questão da saúde e também os benefícios ao meio ambiente, já que a bike não emite carbono, e por isso é considerada um meio de transporte ecologicamente correto.

E pedalar por Rio Preto não é tão difícil quanto parece. Apesar de ser uma cidade consideravelmente grande e ter subidas íngremes, o município conta com bastantes áreas planas.

Pedalando desde junho do ano passado, a auxiliar de produção Valdirene Ribeiro Aguiar, de 43 anos, faz questão de ir de bicicleta para o trabalho pelo menos duas vezes por semana. O hábito, que começou durante a pandemia da Covid-19, ajuda a auxiliar a manter a rotina de atividade física.

"Ir de bicicleta me ajuda muito. Como entro bem cedo no trabalho e não tenho tempo para fazer uma atividade física aproveito o trajeto para fazer um exercício e manter a saúde", explica.

Segundo Valdirene, são pelo menos 50 quilômetros feitos com a bike todas as semanas. Isso porque além de ir de sua casa no bairro Jardim Urano até o seu local de trabalho no Parque Industrial, que tem em média sete quilômetros de distância, ela ainda faz questão de pedalar em trilhas uma vez na semana.

"É uma delícia andar de bicicleta. Relaxa a mente", acrescenta.

E para quem acha que ir pedalando ao trabalho demanda mais tempo, a analista administrativo Fernanda Sayuri Figueredo Yokoda, 28 anos, garante que não. Segundo ela, o trajeto de pouco mais de seis quilômetros entre sua casa, no bairro Jardim Caparoz, até o local de trabalho, na avenida Bady Bassitt, demanda o mesmo tempo de carro e de bicicleta. Isso porque a bike, apesar de ir em uma velocidade mais baixa, não enfrenta o mesmo trânsito de quem se locomove de carro.

"Demoro em média 15 minutos para chegar ao trabalho de bicicleta, o mesmo tempo que demoro nos dias que vou de carro. De bike consigo fazer o trajeto todo seguindo pelas ciclovias, utilizando a da avenida Philadelpho Gouveia Neto e depois a da Bady Bassitt, é bem seguro e prático", explica Fernanda.

Mas Fernanda conta que nem sempre foi assim. Ela, que é apaixonada por motos, teve que readequar a rotina depois de sofrer um acidente e perder os movimentos do braço esquerdo. A auxiliar administrativo relata que encontrou na bicicleta uma maneira de se superar.

"Em 2010 caí de moto e tive uma fratura exposta, mesmo depois de diversas cirurgias perdi todos os movimentos do braço esquerdo. Depois disso nunca mais andei de moto. Até que em 2019 me chamaram para tentar andar de bicicleta, eu fui e consegui. Então hoje para mim manter uma rotina de pedal é uma grande conquista", acrescenta.

E para ajudar a se superar e a manter o hábito de ir pedalando ao trabalho, a Fernanda ainda conta com o apoio da empresa onde trabalha que oferece suporte para quem vai de bicicleta.

"Na empresa tem lugar para banho, para trocarmos de roupa e isso ajuda muito a mantermos essa rotina. Além de que posso guardar a minha bicicleta em um local seguro onde sei que ninguém vai mexer ou roubar", explica Fernanda.

 

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Valdirene Aguiar, 43 anos, vai de bike ao trabalho duas vezes por semana
Valdirene Aguiar, 43 anos, vai de bike ao trabalho duas vezes por semana - Arquivo Pessoal
Fernanda Yokoda, 28 anos, leva o mesmo tempo para ir ao trabalho de bicicleta e de carro
Fernanda Yokoda, 28 anos, leva o mesmo tempo para ir ao trabalho de bicicleta e de carro - Arquivo Pessoal
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Rio Preto e as ciclovias

Atravessar as principais avenidas que cortam a cidade, como a Bady Bassitt e a Philadelpho, não é difícil e nem demorado para quem usa a bicicleta como meio de transporte. Isso porque elas, assim como várias outras avenidas de Rio Preto, possuem um espaço reservado exclusivamente para os ciclistas: as ciclovias.

Com 17 quilômetros de ciclovia que interligam diversos pontos da cidade, os rio-pretenses começaram a descobrir a paixão pelo pedal.

A Prefeitura não tem um levantamento de quantos ciclistas, em média, utilizam as ciclovias, mas segundo o município as que mais reúnem adeptos do pedal são a da avenida Philadelpho Gouveia Neto e a do lago três da Represa Municipal.

Ao longo do trajeto, crianças, jovens, adultos e idosos pedalam, cada um em seu ritmo para admirar a paisagem.

Ainda segundo o município, os períodos de mais movimento de ciclistas nesses locais são durante os dias da semana logo pela manhã e ao entardecer. (SM)

As ciclovias

Ciclovias em Rio Preto

  • Ciclovia do Parque Linear do Rio Preto, na avenida Philadelpho Gouveia Neto
  • Ciclovia Recreativa do Lago 3 da Represa Municipal
  • Ciclovia dos Loteamentos Euro Parque
  • Ciclovia do Loteamento Quinta do Lago
  • Ciclovia da Avenida Cecconi e Gerosa
  • Ciclovia da Rua João Mesquita entre a Avenida Ernani Pires Domingues e Cenobelino de Barros Serra
  • Ciclovia da Avenida Ernani Pires Domingues entre a Rua João Mesquita e Complexo Mirassolândia

Fonte: Prefeitura de Rio Preto

Projeto oferece bicicleta gratuita para quem quer pedalar

divulgação/Unimed

Pedalar nunca esteve tanto na moda, mas não é todo mundo que tem uma bicicleta em casa. Pensando nisso, a Unimed Rio Preto mantém, há seis anos, o projeto Ciclo Vida que empresta gratuitamente bicicletas a toda população. O projeto funciona na Represa municipal aos domingos, das 7h às 12h.

Interrompido devido à pandemia, os empréstimos de bicicleta foram retomados no último mês seguindo protocolos de segurança. Segundo a empresa, algumas mudanças foram necessárias como a higienização das bicicletas com álcool 70%, todos os usuários precisam usar máscaras e têm a temperatura aferida na hora de pegar a bicicleta.

O cadastro, que antes exigia preenchimento de um formulário, foi substituído para que não haja compartilhamento de canetas. Agora, a pessoa só precisa informar seus dados para emprestar a bicicleta pelo período de uma hora. Além disso, a equipe que trabalha no projeto foi reduzida para apenas dois funcionários.

O projeto funciona de acordo com o Plano São Paulo de flexibilização. Nos finais de semana em que o governo estadual determina lockdown, o projeto é suspenso. (SM)

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