Coronavac tem 78% de eficácia contra Covid, diz Estado
  • ACERVO •
  • DIARIOIMOVEIS •
  • FM DIÁRIO
Diário da Região - O maior do noroeste paulista
  • REVISTA BEM-ESTAR •
  • REVISTA VIDA&ARTE •
  • CONTATO
Portal Assinante

Diário da Região - O maior do noroeste paulista

Entrar Assine
São José do Rio Preto |  Sexta-Feira, 8 de Janeiro de 2021
  • Entrar
    Assine
  • assinantes
  • Portal Assinante
  • Acervo
  • cidades
  • política
  • economia
  • esportes
  • cultura
  • vida e estilo
  • Diário Multi
  • classificados
  • blogs
  • in memoriam
  • FM Diário
  • DIARIOIMOVEIS
  • Revista Bem-Estar
  • Revista Vida & Arte
  • Fale Conosco
  • Trabalhe Conosco
  • Expediente
  • CIDADES
  •      •
  • POLÍTICA
  •      •
  • ECONOMIA
  •      •
  • ESPORTES
  •      •
  • CULTURA
  •      •
  • VIDA E ESTILO
  •      •
  • CLASSIFICADOS
  •      •
  • BLOGS

07.Jan.2021 às 20h56

VACINAÇÃO MAIS PRÓXIMA

Coronavac tem 78% de eficácia contra Covid, diz Estado

Estado anuncia eficácia de 78% a 100% da vacina Coronavac contra a Covid, produzida pela chinesa Sinovac e testada em parceria com o Instituto Butantan. Início da aplicação é mantido para 25 de janeiro


Por: Millena Grigoleti
Roberto Castro, 40 anos, foi um dos voluntários a tomar as doses em
Rio Preto
Roberto Castro, 40 anos, foi um dos voluntários a tomar as doses em Rio Preto - Johnny Torres 6/1/2020

O governo do Estado divulgou nesta quinta-feira, 7, que a eficácia da Coronavac foi de 78% para casos leves e de 100% para casos graves. Isso significa que, a cada cem voluntários, 78 não tiveram o vírus e 22 foram contaminados. Nenhum, porém, teve a doença de forma grave nem precisou ser hospitalizado. O ciclo completo é composto por duas doses.

Em Rio Preto, a vacina foi testada em pelo menos 516 voluntários, profissionais de saúde da linha de frente. Os testes por aqui foram iniciados em agosto, conduzidos pela Famerp. Estima-se que na cidade, na primeira fase da vacinação, sejam imunizados cerca de 20 mil profissionais de saúde e 60 mil idosos.

No Brasil, os testes em 12,4 mil voluntários foram coordenados pelo Instituto Butantan, que vai produzir as doses, em parceria com a chinesa Sinovac. Estudo envolveu 16 centros de pesquisa em oito Estados.

Na pesquisa, o vírus foi isolado em laboratório e os cientistas infectaram células com o vírus para que ele se multiplicasse. Depois, os vírus são coletados e inativados por meio de procedimentos químicos, para não causarem a doença. Uma substância chamada adjuvante é adicionada aos vírus inativados e purificados para formular a vacina, que é aplicada em duas doses para induzir a formação de anticorpos.

Segundo Dimas Covas, diretor do Butantan, o governo paulista ainda vai encaminhar o pedido de registro da vacina à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), já que isso teria que ser feito em conjunto com a Sinovac. O que será feito neste momento, disse ele, será apenas o pedido de uso emergencial da vacina. A partir daí são dez dias para a agência autorizar ou negar o uso.

Os dados de eficácia foram apresentados nesta quinta à Anvisa. Irineu Maia, chefe do Departamento de Infectologia da Famerp e médico do Hospital de Base, disse que é preciso ser rápido pela disseminação e gravidade de pandemia e explica o porquê foi possível desenvolver um imunizante para em meses. "O mundo científico parou e se voltou para a Covid. Temos hoje uma tecnologia excepcional para a produção de vacinas e temos um número enorme de indivíduos para serem testados."

O governo do Estado mantém para dia 25 de janeiro o início da vacinação de profissionais da saúde, indígenas e quilombolas. No dia 8 de fevereiro, deve começar a imunização dos idosos de 75 anos ou mais e assim sucessivamente, de forma decrescente para os maiores de 60 anos. O governo de São Paulo afirma que até o fim do ano toda a população paulista será imunizada.

"Quando você imuniza grande parte da população, vai ter poucos indivíduos suscetíveis, portanto a disseminação do vírus vai ser muito menor, e isso vai reduzindo até termos um número insignificante de pessoas suscetíveis e isso levar ao fim da pandemia", explicou Maia. "A vacina é a única maneira de interromper uma epidemia. Outra maneira seria todo mundo pegar o vírus selvagem, só que isso seria às custas de um percentual alto de óbitos e é isso que não queremos."

Michela Dias Barcelos, gerente do Departamento de Imunizações de Rio Preto, criticou a politização que se criou em torno da vacina. "Comparam com vacina que foi feita na década de 1950, 1960. Agora a gente tem mais disseminação de informações, mais tecnologias", ponderou. Ela ainda lembrou que os coronavírus não são novos (foram descobertos na década de 1960, o que é nova é essa variante que está circulando agora), e que já existiam pesquisas de vacinas contra eles. "Mas que estavam evoluindo de forma mais lenta porque não eram um problema de saúde pública mundial. Houve aporte de recursos, esses estudos foram agilizados."

Ela lembrou que existe uma agência reguladora, a Anvisa, e que um comitê internacional analisa os resultados obtidos, à parte do laboratório que desenvolveu o estudo.

As vacinas são uma estratégia de proteção coletiva, não apenas individual. Nesta semana, a vacinação com doses do Plano Nacional de Imunizações tornou-se obrigatória em Rio Preto. Segundo a Secretaria de Saúde, essa foi uma adequação ao Código Sanitário do Estado que já estava em tramitação desde antes da pandemia.

"Um profissional de saúde que se recusa a vacinar contra sarampo e cuida de um paciente que é transplantado ou tem uma doença autoimune, ele está colocando não só a vida dele em risco, mas de quem convive com ele", ponderou a enfermeira.

Compra

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou nesta quinta-feira, 7, que está fechando contrato para compra de 100 milhões de doses da Coronavac. O ministro voltou a afirmar que a vacinação no País começa, no melhor cenário, em 20 de janeiro.

(Com agências Brasil e Estado)

 

Roberto e o 'milagre' dos anticorpos

Antes do resultado da vacina ser divulgado, o técnico em enfermagem Roberto Francisco Barros de Castro, 40 anos, fez o exame que comprovou que ele tinha anticorpos contra o coronavírus. Linha de frente de combate à pandemia, o profissional de saúde não foi contaminado pelo vírus, como mostraram os quatro exames PCR (de cotonete) e os seis testes rápidos (de sangue), que ele realizou. O "milagre" de ter anticorpos foi proporcionado pela vacina, da qual ele foi voluntário dos testes na Famerp.

"Surgiu a oportunidade, a vacina estava na terceira fase de testes, então para contribuir para cura ou prevenção dessa doença resolvi ser voluntário, graças a Deus deu tudo certo, sem nenhuma complicação", afirmou.

Roberto tomou a segunda dose em setembro. Na primeira não sentiu nada, e na segunda teve dor no corpo e dor de cabeça - efeitos colaterais leves são comuns em vacinas. "Nada que atrapalhasse minhas atividades no trabalho."

Mesmo tendo os anticorpos e tendo tomado a dose (que os voluntários não sabem se trata-se da vacina ou placebo), o técnico em enfermagem não baixou a guarda. "Estou tomando as precauções necessárias. Estou imune, mas posso transmitir porque o vírus fica em superfície, se eu não higienizar corretamente, o vírus fica na pele."

Mais testes

Também foi testada em Rio Preto a vacina da Janssen, braço farmacêutico da Johnson & Johnson. O responsável pelos estudos foi o Centro Integrado de Pesquisas (CIP), do Hospital de Base. A vacinação começou em 4 de novembro, um dia depois de a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) dar autorização para a fase três do estudo.

O Hospital de Base de Rio Preto comunicou que todos os voluntários foram vacinados e estão em acompanhamento, mas que não poderia divulgar quantos foram imunizados por causa de cláusulas contratuais. A assessoria de imprensa da Janssen também não passou essa informação. No período de recrutamento, foi informado que a intenção era testar em 2 mil pessoas em Rio Preto e região.

Conforme divulgado pela farmacêutica, essas pessoas deverão ser acompanhadas por dois anos, com visitas domiciliares ou ao CIP. Como na Coronavac, metade dos voluntários recebe a vacina e metade o placebo.

Para ser voluntário das pesquisas da Ad26.COV2.S, não era preciso ser profissional da saúde - bastava apenas ser maior de 18 anos e não ter doenças associadas ou, se elas estivessem presentes, que estivessem bem controladas. (MG)

A vacina

Coronavac

  • A Coronavac é desenvolvida pela Sinovac, empresa chinesa, e o Instituto Butantan, de São Paulo
  • Após a aprovação, o Butantan poderá produzir até 40 milhões de doses neste ano
  • A vacina da Sinovac usa vírus inativado, ou seja, que foram expostos em laboratório a calor e produtos químicos para não serem capazes de se reproduzir
  • Dessa forma, eles não conseguem nos deixar doentes, mas isso é suficiente para gerar uma resposta imune e criar no nosso organismo uma memória de como nos defender contra uma ameaça.
  • O processo começa logo após a aplicação da vacina. As células que dão início à resposta imune encontram os vírus inativados e os capturam, ativando os linfócitos, células especializadas capazes de combater microrganismos.

Eficácia

  • Casos leves: 78%
  • Casos moderados e graves: 100%
  • Ou seja, de todos os voluntários que tomaram a vacina nenhum morreu em decorrência da Covid nem precisou ser internado.
  • Parte deles, 22%, teve sintomas leves ou precisou de atendimento ambulatorial após ser infectado
  • A taxa mínima de eficácia exigida pela Anvisa é de 50%

O estudo

  • 12,4 mil voluntários no Brasil, em 16 centros de pesquisas em oito Estados
  • Um dos centros é a Faculdade de Medicina de Rio Preto (Famerp), onde cerca de 450 profissionais de saúde voluntários tomaram as doses

Caminho

  • O Instituto Butantan deu início nesta quinta à solicitação do registro emergencial da vacina junto à Anvisa
  • Após o pedido, a Anvisa deve avaliar e dar resposta positiva ou negativa em até dez dias

Cronograma de vacinação

Cada pessoa tomará duas doses da vacina

Primeira fase

  • Profissionais da Saúde, indígenas e quilombolas: 25/1 e 15/2
  • Pessoas com 75 anos ou mais: 8/2 e 1/3
  • Pessoas de 70 a 74 anos: 15/2 e 8/3
  • Pessoas de 65 a 69 anos: 22/2 e 15/3
  • Pessoas de 60 a 64 anos: 1/3 e 22/3

Logística

  • Atualmente, o Estado tem 10,8 milhões de doses já armazenadas para uso - na primeira fase da vacinação, estima-se o uso de 9 milhões de doses
  • Atuação de 54 mil profissionais de saúde
  • Uso de 27 milhões de seringas e agulhas
  • 25 postos estratégicos de armazenamento e distribuição regional
  • 30 caminhões refrigerados de distribuição diária
  • 25 mil policiais para escolta das vacinas e segurança dos locais de vacinação
  • 5,2 mil postos de vacinação nos 645 municípios do Estado
  • Se necessário, ampliação para até 10 mil locais com utilização de escolas, quartéis da PM, estações de trem e terminais de ônibus, farmácias e sistema drive-thru

Outras vacinas

Eficácia de outras vacinas já em uso (segundo as empresas que produzem as doses)

  • Oxford/Astrazeneca: 70,4%*
  • Sputnik (Rússia): 91,4%
  • Moderna: 94,5%
  • Pzifer/Biontech: 95%
  • Janssen: ainda sem taxa divulgada (a vacina é testada também em Rio Preto)
  • * Há previsão de que a Fiocruz, parceira no desenvolvimento da vacina, peça ainda nesta semana a autorização à Anvisa para uso emergencial da vacina

Alguns países que já estão vacinando e doses utilizadas

  • Reino Unido - Pfizer e Oxford
  • Estados Unidos - Pfizer e Moderna
  • Canadá - Pfizer e Moderna
  • Israel - Moderna e Pfizer
  • Argentina - Sputinik
  • Rússia - Sputinik e Vector
  • Alemanha - Pfizer
  • China - Sinopharm
  • Últimas Notícias

  • Mais Lidas

O Diário da Região utiliza cookies e tecnologias semelhantes, como explicado em nossa Política de Privacidade, a fim de melhorar experiencia do usuário. Ao navegar por nosso conteúdo, o usuário aceita tais condições.

Diário da Região - O maior do noroeste paulista Diário da Região Voltar

editorias

  • Cidades
  • Política
  • Economia
  • Esportes
  • Cultura
  • Vida e Estilo
  • Classificados
  • Blogs

mais do diário

  • Vida & Arte
  • Diário Imóveis
  • FM Diário 89.9

acesse

  • Captação
  • Webtake

Contato

  • Fale Conosco
  • Trabalhe Conosco
  • Expediente

Redes Sociais

  • Link externo, Youtube Diário da Região
  • Link externo, Instagram Diário da Região
  • Link externo, Facebook Diário da Região

Anuncie


Contato SJRP

[email protected]

(17) 2139-2054


Contato SP

[email protected]

(11) 99938-6219

Copyright © - 2020 - Grupo Diário da Região - É proibida a reprodução do conteúdo em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização.

Login
Faça Seu Login
Informe o e-mail e senha para acessar o Diário da Região.
Trocar minha senha
Esqueci minha senha / Primeiro acesso
Recuperação
Recupere Sua Senha
Informe o e-mail para recuperar a senha do login Diário da Região.
Lembrei, quero logar.
Trocar Senha
Troque Sua Senha
Informe o e-mail e senha atual para trocar a senha do login Diário da Região.
Cancelar, quero logar.
Login
Faça Seu Login
Informe o e-mail e senha para acessar o Diário da Região.
Esqueci minha senha
Recuperação
Recupere Sua Senha
Informe o e-mail para recuperar a senha do login Diário da Região.
Lembrei, quero logar.