Apesar das orientações das autoridades de saúde, houve aglomeração no primeiro dia de aplicação de provas do vestibular da Unicamp em Rio Preto. Próximo do meio-dia, antes dos portões da Unip abrirem para receber os 701 candidatos que eram esperados para fazer a prova, diversos alunos ficaram concentrados na porta da instituição de ensino.
E a pandemia foi um dos assuntos que mais apareceu na prova, segundo os candidatos. O exame também abordou a dengue, o caso da Cervejaria Backer, os protestos nos Estados Unidos contra o racismo, a desigualdade de renda, gênero e linguagem e questões sobre o machismo.
O exame com 72 questões - 18 a menos do que nos anos anteriores, que tinha 90 questões - teve início às 13h e foi até as 17h - duração de quatros horas.
Além de Rio Preto, a prova da Unicamp também foi aplicada na região em Fernandópolis, onde eram esperados 127 candidatos para fazer a prova na Faculdade Integradas de Fernandópolis (Fife).
Nesta quinta-feira, 7, outros 1.035 candidatos fazem a prova em Rio Preto, e outros 217 em Fernandópolis. Nesse ano, diferente dos anos anteriores, a prova foi aplicada em dois dias, para que houvesse cumprimento do distanciamento mínimo de 1,5 metro dos alunos nas salas de aplicação.
No domingo, 10, será a vez dos estudantes realizarem a prova da Fuvest, que continuará acontecendo em apenas um dia. Em Rio Preto, 2.734 candidatos farão a prova que concede vaga na Universidade de São Paulo (USP).
O calendário de vestibulares públicos de São Paulo continua com as provas da Faculdade de Medicina de Rio Preto (Famerp), nos dias 12 e 13 de janeiro. O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), nos dias 17 e 24 de janeiro. No fim do mês, também em dois dias para evitar aglomeração, acontecem as provas da Unesp, nos dias 30 e 31 de janeiro.