Fósseis de dinossauros que viveram há milhões de anos na região. A história do folclore e do rodeio brasileiro. Dos povos indígenas, escravos e de quem participou da Primeira Guerra Mundial. Do carnaval, da típica vida rural e até pinturas e esculturas históricas. Tudo isso pode ser encontrado nos museus da região de Rio Preto, que oferecem uma rara oportunidade de unir lazer e conhecimento em um passeio entre os familiares durante as férias.
Não precisa viajar até São Paulo para conhecer parte da história do povo brasileiro. Na região, são pelo menos 13 museus e bem próximos, que contam sobre a regionalidade e as tipicidades de quem viveu no território paulista nos últimos anos.
Devido à pandemia do coronavírus, alguns deles permanecem fechados. Outros, no entanto, já abriram as portas e estão funcionando com horário agendado para evitar aglomeração de visitantes.
Em Olímpia, o Museu "Maria Olímpia" reúne um acervo completo sobre a história do folclore brasileiro. O local está aberto para visitação e conta com instrumentos, peças de barro e objetos representativos dos mitos brasileiros. Para conhecer é preciso respeitar os protocolos sanitários, como aferir a temperatura na entrada. Já em Bebedouro, o Museu Eduardo André Matarazzo traz um coleção de peças de guerra, veículos de passeio das décadas passadas e até um tanque usado na Primeira Guerra Mundial. O local também está aberto nas férias para visitação.
Outro museu que está aberto para visitação é o Memorial do Peão de Barretos, que abriga roupas usadas por peões durante a tradicional festa, a viola de Tião Carreiro e o mausoléu do Boi Bandido. Na Pinacoteca de Catanduva os interessados precisam agendar com antecedência a visitação.
Em Rio Preto, a Secretaria de Cultura chegou a cogitar abrir os museus da cidade em janeiro, mas com o aumento do número de casos de coronavírus, a pasta decidiu que as exposições permanecem fechadas, sem previsão de quando voltarão a receber visitantes. "Em Ouroeste também permanecemos com o Museu de Água Vermelha fechado até o dia 4 de janeiro por conta da pandemia", disse a diretora de arte e responsável pelo museu, Rosângela Pinheiro.
