- domingo, 11 de março
A falta de acessibilidade na Escola Estadual Monsenhor Gonçalves, no bairro Boa Vista, em Rio Preto, levou às lágrimas a funcionária pública aposentada Aparecida Costa Gonçalves, portadora de artrose nos joelhos e nos pés. Para subir as escadas até a sua seção eleitoral, ela precisou ser carregada numa cadeira. “Me senti revoltada, muito revoltada. Se não fossem os meninos, como eu ia votar? É muita palhaçada. Choro pelo desrespeito e pela revolta”, disse a aposentada. Ela conta que chegou à escola ao meio-dia e como não podia subir as escadas até sua seção de votação, pediu uma solução aos funcionários da Justiça Eleitoral.
“Falaram que não podiam fazer nada, para eu justificar. Mas eu preciso votar.” Depois de 1h15 de impasse, Aparecida resolveu pedir ajuda a militantes presentes no local. Outro que encontrou dificuldades por causa das escadas no local foi o empresário Walter Romano Calil, 68, que tem quatro pontes de safena. “Não posso nem sair de casa, muito menos subir escada. Mas falaram que não tem como votar aqui embaixo. Vou subir devagarinho com a ajuda do meu filho.”
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