O promotor Carlos Eduardo Ferreira Pinto, coordenador de Meio Meio Ambiente do Ministério Público de Minas Gerais, vai pedir na segunda-feira, 9, o fechamento da mina da empresa Samarco cuja barragem de dejetos se rompeu na quinta-feira, 5, inundando de lama o distrito de Bento Rodrigues, em Mariana, na região central do Estado, a cerca de 110 quilômetros de Belo Horizonte. "Vamos recomendar à Secretaria de Estado (de Meio Ambiente) que suspenda a licença do empreendimento como um todo até que se a apure a regularidade e garanta a segurança das comunidades", afirmou o promotor. O pedido será feito dentro do inquérito civil público aberto na quinta para apurar as causas da ruptura da barragem. Um relatório feito sobre as condições de segurança da barragem servirá como base para o inquérito. O material foi encomendado pela promotoria de Meio Ambiente em 2013 ao Instituto Prístino, com base em Belo Horizonte, que atua na área de conservação do patrimônio natural. O material foi solicitado quando a empresa acionou o Estado para renovar a licença ambiental da barragem. O relatório, conforme o promotor, foi enviado à empresa e à Secretaria de Meio Ambiente. "Vamos ver se a Samarco cumpriu tudo o que foi previsto", afirma o promotor. Segundo a pasta, o material não aponta nada de irregular, apenas recomendações de segurança, que são padrões.
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