Jogadores do América treinam com bolas do ex-fornecedor da FPF
Os jogadores e a comissão técnica do América reclamam a falta da nova bola, modelo KV, da marca Topper, que será utilizada no Campeonato Paulista A-1 deste ano. Durante a preparação, os atletas trabalham com a antiga, da marca Penalty - usada na Copa Estado do ano passado. A FPF começou a repassar as bolas novas às agremiações esta semana. Os grandes clubes da Capital já fizeram teste com o material no final do ano passado. O técnico Roberval Davino espera que a nova bola chegue o mais rápido possível para o clube. A intenção dele é colocar os atletas em contato direto com o novo produto. ?Não podemos perder tempo, pois faltam menos de duas semanas para o início do campeonato?, diz Davino. Na opinião dele, as bolas do estadual deveriam estar à disposição dos clubes desde dezembro.
Para o zagueiro André Luís, que veio do Figueirense-SC, as novas bolas deveriam estar sendo utilizadas desde o primeiro dia de apresentação dos atletas. ?É importante termos um período de adaptação com a bola da competição para não sermos surpreendidos pelos adversários?, diz André Luís, referindo-se aos grandes clubes de São Paulo - que já estão com o novo material. Com a missão de defender as finalizações dos adversáriosa, os goleiros americanos não têm idéia de como é a nova bola. ?A minha preocupação é com o peso dela?, diz o goleiro Gustavo, de 24 anos. ?Se ela for mais leve, pode variar mais, prejudicando o nosso trabalho?, acrescenta Gustavo, que na última temporada defendeu o Avaí-SC. Ele diz que o time deveria ter pelo menos 15 dias de contato com a nova bola antes do início do Paulistão.
O goleiro Rafael, 19, destaca que há muita diferença entre os modelos e marcas de bola - o que prejudica uma adaptação rápida dos atletas. ?Tenho certeza de que durante os treinos vou descobrir os segredos da nova bola?, comenta. ?Espero que não aconteça como no ano passado, quando a bola nova chegou a três dias da nossa estréia?, emenda. O presidente do América, Joacy Antônio Lopes, diz que na segunda-feira passada solicitou na FPF as novas bolas. Mesmo assim, o cartola acabou voltando de São Paulo com 30 bolas antigas, utilizadas na Copa Estado. O departamento técnico da FPF informou que até o final da próxima semana irá enviar um lote de 10 bolas aos clubes que fizeram o pedido. Cada agremiação, terá direito ao total de 30 bolas.
A bola do Paulistão é desenvolvida com o material denominado Kevlar, também utilizado em produtos como pneus de Fórmula 1, cabine de naves espaciais, velas de windsurf e até em coletes à prova de balas. Segundo o departamento de marketing da Alpargatas, fabricante da bola, o peso dela varia de 420 a 440 gramas, sendo que a circunferência é de 68,5 a 69,5 centímetros. Os números respeitam os padrões da Fifa. A bola custará em média R$ 119 nas lojas de material esportivo.
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