Quatro bilhão de pessoas no mundo ainda estão off-line. Dados divulgados pelas agências da ONU revelam que, se a expansão da rede foi avassaladora em todo o planeta, a realidade é que mais de 55% da população mundial continua sem acesso à Internet. No caso do Brasil, apenas 10% do País se beneficiava no início de 2014 de conexões com banda larga. Nos emergentes, o custo da banda larga é três vezes superior ao que é aplicado nos países ricos. Dados da União Internacional de Telecomunicações (UIT) confirmam que, em 15 anos, o número de usuários da rede passou de 400 milhões de pessoas em 2000 para mais de 3,2 bilhões. Desse total, 2 bilhões estão nos países emergentes. Mas as disparidade ainda são profundas. Nos 50 países mais pobres do mundo onde vivem 1 bilhão de pessoas, apenas 89 milhões deles têm acesso à Internet, menos de 10%. Nos países ricos, 81% das casas tem acesso à rede, contra menos de 7% nos países mais pobres. Nos emergentes, a penetração é de apenas 34%. O custo de banda larga caiu de forma importante, segundo Houlin Zhao, representante da UIT. Mas os valores ainda são desproporcionais para os mais pobres. Segundo a entidade, nos países emergentes, o custo médio mensal da banda larga é ainda três vezes superior ao que é apresentado nos países ricos. No início de 2014, a banda larga era uma realidade para apenas 10% da população brasileira, contra mais de 35% na Coreia, França, Suíça, Dinamarca, Reino Unido ou Irlanda.
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