Os funcionários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) ameaçam entrar em greve de novo na segunda quinzena de março. A mobilização deve agravar ainda mais a situação da agência de Rio Preto, que deixa de atender cerca de 380 pessoas das 800 que procuram o serviço diariamente. ?A situação já está caótica. Se pararmos, será uma calamidade?, diz o diretor estadual do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde e Previdência, Eduardo Franco. A data do início da paralisação deve ser definida no final de semana, durante encontros dos sindicatos estaduais e federal. Em Rio Preto, a entidade confirmou a participação nas assembléias. ?A gente só vai saber qual será o prejuízo depois de definido o alcance da paralisação?, diz o diretor executivo do INSS na cidade, José Carlos Dan.
Os servidores querem que o governo cumpra os 10 itens do acordo firmado no ano passado para pôr fim à greve de 49 dias ocorrida entre julho e agosto. ?O governo rompeu seis pontos do acordo, como o cumprimento de nossa data-base e o novo plano de cargos, carreira e salários?, afirma Franco. Os servidores também reivindicam a contratação de mais funcionários. A pressão começou no mês passado, quando a categoria decidiu cumprir à risca a carga horária de seis horas de trabalho. Com isso, o horário de funcionamento da agência de Rio Preto foi limitado das 8 horas às 14 horas. Antes do protesto, os funcionários faziam hora extra para atender a toda a demanda. Para conseguir senha e garantir o atendimento, os segurados são obrigados a passar a noite na fila, que começa a se formar 14 horas antes da abertura do posto.
Os problemas e as reivindicações serão discutidos amanhã, durante encontro dos sindicatos estaduais. No domingo, a greve volta a ser debatida em reunião de representantes federais, em Brasília. Franco diz que a categoria já está em negociação com o governo, mas ainda não há garantia de atendimento das reivindicações. ?O governo fala em contratar mais funcionários, mas estamos fazendo pressão para agilizar essas contratações. Também esperamos que o governo garanta publicamente, perante a imprensa, quando e quantos servidores serão contratados e onde eles irão trabalhar?, afirma o sindicalista de Rio Preto.
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