- domingo, 11 de março
Quase cinco anos depois de instaurado, o inquérito que investigava o envolvimento do médico Wagner Rodrigo Brida Gonçalves e do empresário José Emanuel Volpon Diogo em uma suposta rede de pedofilia em Catanduva foi arquivado na última semana a pedido do Ministério Público por falta de provas. Ambos eram apontados como integrantes da “banda rica” do caso, que veio à tona no início de 2009.
A investigação da suposta rede foi marcada por falhas da polícia, que, no entender dos promotores, prejudicou o desenrolar do inquérito. Todo o caso veio à tona quando o borracheiro José Barra Nova de Mello, o Zé da Pipa, foi preso em dezembro de 2008, acusado de abusar sexualmente de crianças no Jardim Alpino, periferia da cidade. Ele é o único condenado no caso do escândalo.
Embora uma das crianças tenha dito em depoimento que havia mais envolvidos, a primeira delegada responsável pelo caso, Maria Cecília de Castro Corrêa Sanches, indiciou apenas Zé da Pipa e seu sobrinho, Willian Mello de Souza. Ela também teria deixado de apurar a identidade de dois suspeitos que aparecem em uma fotografia apreendida pela polícia na época, de um almoxarife e de um comerciante.
Devido às falhas, a então juíza da Vara da Infância, Sueli Juarez Corrêa, determinou a abertura de um segundo inquérito, que foi presidido por Rosana da Silva Vanni. Ela teve a chance de consertar os erros, mas falhou ao avisar com antecedência o advogado do médico Brida Gonçalves de que cumpriria um mandado de busca e apreensão na casa dos pais do médico.
Devido ao comunicado com antecedência, a CPU do computador do suspeito sumiu e só foi apreendida dias depois. O reconhecimento dos envolvidos pelas crianças em Catanduva também foi recheado de falhas, e precisou ser refeito meses depois em Rio Preto.
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