- segunda-feira, 11 de fevereiro
- .
No caminho que trilhou nas artes, o suíço Paul Klee (1879-1940) chegou a estabelecer contato com correntes como o expressionismo e o cubismo, mas permaneceu sempre independente em relação a esses movimentos.
É essa autonomia de estilo que a exposição "Paul Klee - Equilíbrio Instável", no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em São Paulo, busca evidenciar, por meio de 120 pinturas, papéis, gravuras, desenhos e objetos vindos do Zentrum Paul Klee de Berna, na Suíça.
Lembrando que Klee consagrou-se, entre outros aspectos, pelo tenso equilíbrio que buscava criar entre formas elementares, a mostra destaca seus passos singulares rumo à abstração e à contestação da pintura tradicional.
Há desde desenhos da juventude, como nus, até obras que revelam influência de nomes como Kandinski, de quem foi colega quando atuou como professor da Bauhaus, na Alemanha, país onde foi perseguido pelo nazismo.
Entre trabalhos conhecidos e raros, ganham destaque, por exemplo, um fac-símile de Angelus Novus, desenho que inspirou texto do filósofo Walter Benjamin, assim como fantoches que fez para seu filho entre 1915 e 1925.
Já sou assinante
Para continuar lendo esta matéria,
faça seu login de acesso:
Assine o Diário da Região Digital
Para continuar lendo, faça uma assinatura do Diário da Região e tenha acesso completo ao conteúdo.
Assine agora
Pacote Digital por apenas R$ 16,90 por mês.
OUTROS PACOTES
ou ligue para os telefones: (17) 2139 2010 / 2139 2020