- terça-feira, 04 de dezembro
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O trabalho em casa, chamado de home office, é considerado o futuro de muitas profissões. Nesse modelo, há pelo menos três tipos de trabalhadores possíveis: aqueles que são funcionários de empresas, mas realizam as tarefas de casa; os freelancers ou profissionais liberais e aqueles que são donos do próprio negócio.
Como todo trabalho, existem vantagens e desvantagens. No home office, trabalhar em casa pode diminuir a carga de estresse e ansiedade se souber dosar o trabalho da forma correta, mas, ao mesmo tempo, aumenta a responsabilidade de entregar o bom trabalho.
O coach executivo Rodolfo Figueiredo afirma que é importante ter muito claro os objetivos a serem alcançados. Segundo ele, existe uma linha tênue entre saber organizar o tempo de trabalho e as prioridades. "O primeiro passo é identificar as ações necessárias para a realização do objetivo. É muito comum falar em administração do tempo, mas o que é possível e a pessoa consegue administrar são as ações dentro do tempo. No home office isso é muito importante. Quando eu sei apontar as ações necessárias, começo a identificar as prioridades e não me perco", diz.
Com ajuda do coach, o Diário listou alguns fatores importantes a serem seguidos para que o trabalho home office se torne menos estressante. Confira a seguir.
Segundo o especialista, o que acontece hoje é uma transformação na gestão, principalmente no home office. Não existe tempo médio ou máximo para desenvolver o trabalho. Por isso, o trabalhador precisa saber alinhar essas ações com a sua própria realidade.
Não interessa mais a quantidade de horas que você trabalha, mas sim o resultado que entrega. "Um profissional liberal ou autônomo que trabalhe home office tem que correr muito contra o tempo. O resultado só depende dele", afirma.
O lema "meta dada é meta cumprida" serve para nortear o trabalho home office. É preciso traçar metas a serem desenvolvidas e finalizá-las. Para isso, mesmo que a pessoa esteja em casa, é importante alinhar todas as premissas com a sua família para que os objetivos sejam alcançados.
Ao mesmo tempo, isso não significa tornar-se workaholic, isto é, viciado em trabalho. É preciso ter equilíbrio. "A família deve saber que naquele momento o trabalhador não está disponível, mesmo que esteja em casa. Se não alinhar essas premissas com a família, toda hora será interrompido e seu trabalho não rende. Não é trancar a porta e se isolar do mundo. O mais importante é identificar o objetivo, a meta, o que quer atingir", diz Figueiredo.
Após se organizar e traçar as metas a serem alcançadas, quem trabalha com home office precisa saber quais são as prioridades e como classificá-las. Para isso, o especialista elenca cinco situações que todos os trabalhadores devem se questionar para saber o que é prioridade ou não. Confira:
É preciso se perguntar: o que é de alto impacto? Qual atividade que, se realizada trará um grande resultado?
É aquela atividade que possui importância, mas, se não for realizada, as consequências serão menores.
Seria bom que fossem executadas, mas há poucas consequências. Não possuem tanta importância e não são tão urgentes assim.
São aquelas que podem ser delegadas a outras pessoas. Se não possui médio impacto e não depende de do próprio trabalhador para que seja feita, é possível delegar, otimizando as atividades.
Você está fazendo, mas sabe que não deveria. Quem trabalha com o home office muitas vezes acaba se distraindo com a televisão, celular, entre outras coisas que não agregam resultado e ainda fazem com que o trabalhador perca o foco.
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