- Monday, 18 de February
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O tenente da Polícia Militar Daniel Henrique Oliveira da Silva, 34 anos, é acusado de agredir um segurança e provocar confusão no pub Vila Dionísio, em Rio Preto. O caso aconteceu na madrugada desta quarta-feira, dia 20. O boletim de ocorrência do caso chegou a ter a divulgação censurada pela polícia.
Segundo o registro policial, o tenente teria reagido violentamente quando um segurança foi lhe chamar a atenção por urinar em local impróprio, no meio do bar. Irritado, o tenente teria ameaçado o segurança com sua arma, uma pistola automática ponto 40 da marca Taurus - mesmo tipo usado pela corporação.
O segurança afirmou que foi em direção ao tenente, pedindo para ele largar a arma e se acalmar. Mas o policial teria agarrado o segurança e dado uma coronhada no rosto dele. Depois, ele passou apontar a arma para cabeça dele.
O segurança conseguiu se desvencilhar do tenente, que teria voltado sua atenção contra um cliente do bar, apontando a arma e perguntando se ele queria morrer. Depois ele teria apontado a arma para um garçom.
Um outro segurança aproveitou um momento de distração do policial e acabou conseguindo desarmá-lo. Nesse momento, foi chamada uma equipe da PM, que levou o tenente para a Central de Flagrantes, acompanhado das vítimas e testemunhas.
Foi registrado um boletim de ocorrência de ameaça, lesão corporal, apreensão e localização de objeto. A arma do tenente foi apreendida e ele foi ouvido e liberado.
O segurança agredido no rosto passou por exame de corpo delito no Instituto Médico Legal. O policial também passou pelo mesmo exame porque sofreu uma lesão no lábio superior. O tenente não foi encontrado pela reportagem para dar sua versão.
O que a PM diz
Por meio de nota, o comando do CPI-5 informou que o oficial envolvido no caso não exerce mais suas atividades na região de Rio Preto. “Por conta disso, todos os registros do caso em questão serão remetidos à sua nova unidade, com competência administrativa para apuração disciplinar do militar,” informou a nota. “Com relação às apurações criminais, por se tratar de crime comum e em horário de folga, essas devem ser levadas a efeito pela Polícia Civil”, concluiu a nota.
Nem o CPI-5 nem o comando da PM em São Paulo informou a região em que o tenente trabalha atualmente. Procurado, o comando da PM não se manifestou até o fechamento desta edição.
Também por meio de nota, o bar Vila Dionísio informou que toda a equipe de segurança é treinada e qualificada para conduzir qualquer situação sem agressão. Todos os clientes são revistados na entrada do bar, sendo proibida a entrada com armas de qualquer tipo. A única exceção são os policiais militares já que a própria corporação exige que eles possam entrar em estabelecimentos, mesmo a paisana, portando armas.
A direção da boate, junto ao departamento jurídico, está estudando as medidas mais adequadas a serem tomadas, além de aguardarem um posicionamento do comando da PM na cidade sobre a ocorrência.
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