Ponto de encontro, os bares sempre foram atração especial em Rio Preto. E alguns atravessaram décadas
Bar do Mingo, na Tiradentes com a Luiz Antônio da Silveira, nos anos 60
"Tomamos uma garrafa de Five Stars no Chatêau, depois fomos até o Jirau e terminamos no Bossa Nova. Eu ainda disse: 'Você pode estar bebendo e comendo desse jeito?'. 'Por que, Poesia? Não há de ser nada Qualquer dia eu vou morrer é assim mesmo, num bar...'" Assim o poeta Vinícius de Moraes, com o poema "Morrer num Bar", despedia-se do seu amigo cronista Antônio Maria, que acabara de falecer. O bar, principalmente para as pequenas cidades do interior, sempre foi o maior ponto de encontro na cidade e aqui em Rio Preto não foi diferente.
Tivemos muitos que atravessaram décadas e marcaram toda uma geração. No "Álbum da Comarca de Rio Preto - 1927 - 1929", já constam muitos bares. Um dos mais frequentados era o "Bar Fernandes", de Sylvino Fernandes, na rua Bernardino de Campos nº 60. Também desta época, o "Bar e Sorveteria Café do Ponto", na esquina da rua Bernardino com a rua Pedro Amaral, era um dos primeiros pontos depois da Estação da EFA. Marcou época.
Já nas próximas décadas, muitos outros foram chegando, como o "Bar Chaves", que ficava embaixo do imponente prédio onde hoje é a Galeria Bassitt; o "Rio Preto Bar", na esquina da rua Bernardino de Campos com a rua Silva Jardim; o "Bar 66", também na rua Bernardino onde hoje é o prédio do Bradesco; o "Bar Guanabara", na rua Pedro Amaral, que foi demolido para dar lugar à Estação Rodoviária; o "Bar do Jeca", quase em frente ao Cine Ipiranga, e o histórico "Bar Santo Antônio", entre tantos, que era uma das últimas paradas da cidade, na rua Bernardino, esquina com a rua Independência. Hoje ele ainda funciona, na mesma rua Bernardino, um pouco mais acima.
Já nas décadas de 1950 e 60, o "Bar do Ziqui", em frente ao Clube Monte Líbano, na rua Siqueira Campos, era o ponto dos músicos. Outro que atravessou décadas e fechou recentemente foi o "Buteko do Adão", na rua Tiradentes, no bairro da Boa Vista. O seu bolinho de bacalhau ficou famoso, assim como as noitadas, animadas pelo violão do mestre José Rastelli. Já a partir das décadas de 1970 e 80 tínhamos o churrasquinho do "Bar do Mingo", na rua Luiz Antônio, também na Boa Vista.
Outro que deixou saudade foi o "Bar do Seu Orlando", na esquina da rua Delegado Pinto com a rua Coronel Spínola, que era considerado a "sub-redação" do Diário da Região, que tinha sua sede um pouco mais acima, também na rua Delegado. Era o ponto dos jornalistas e fotógrafos do jornal. Um dos mais populares foi o "Bar Parada Obrigatória", ao lado dos trilhos da EFA, na rua Bernardino.
Já a moçada "pirava" no "Templus Bar", na avenida Constituição, esquina coma rua Rubião Júnior. Foi exatamente ali que o cantor Raul Seixas foi agredido, confundido como um impostor. Este relato foi parar no filme sobre a sua vida, "Raul - O Início, o Fim e o Meio", dirigido por Walter Carvalho. Barbaridade...
Bar do Seu Orlando, na General Glicério com a Delegado Pinto de Toledo, anos 80
Bar Templus na avenida Constituição com a Rubião Junior, anos 80
Bar Guanabara, onde hoje é a Rodoviária ( Fotos: Arquivo Público Municipal)
Sorveteria e Café do Ponto, na rua Bernardino de Campos com a Pedro Amaral: tradicional ponto de encontro
Rua Bernardino ao Lado da Rodoviária, nos anos 80
Bar Chaves, no cruzamento entre a Bernardino e a Marechal, atual Galeria Bassitt
Buteko do Adão, na Boa Vista
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