O escritório de Direitos Humanos das Nações Unidas urgiu nesta sexta-feira o governo da Turquia a investigar as denúncias mortes e outros abusos ocorridos no sudeste do país, em um novo relatório que cita violações como a derrubada de até 1,8 mil prédios durante uma operação militar de 18 meses. Baseado na "monitoração remota", o relatório foca na violência ocorrida entre julho de 2015 e dezembro de 2016, e afirma que cerca de 2 mil pessoas, incluindo 1,2 mil residentes locais, foram mortos durante a operação, que teria desalojado cerca de 355 mil pessoas. O governo turco negou o acesso dos investigadores da ONU, apesar de anos de pedidos. Segundo o porta-voz do escritório de Direitos Humanos, Rupert Colville, o governo em Ancara "ainda não deu nenhum motivo" para negar o acesso. A ação do governo se deu em meio a por turbulências no país, que tem vivido com ataques extremistas e uma tentativa fracassada de golpe militar nos últimos meses. O relatório pede que as investigações encontrem os "perpetradores dos assassinatos" e que estes "sejam levados à Justiça", e também pelo fim dos "toques de recolher não anunciados e sem fim pré estabelecidos", bem como "a reparação efetiva das vítimas e seus familiares". Fonte: Associated Press.
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