- Sunday, 17 de February
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Os moradores de Novo Horizonte venceram. A Justiça determinou que o corpo da moradora de rua Maria Madalena da Silva, 48 anos, que morreu no último dia 6 de novembro, vítima de um infarto, será enterrada na cidade onde passou a maior parte da vida. Como ela não tem parentes, corria o risco de ser enterrada como indigente.
Conhecida como Paula Loira, ou Madá, a moradora de rua conquistou a simpatia dos cidadãos de Novo Horizonte e a Prefeitura, atendendo aos pedidos da população, entrou com uma ação na Justiça para garantir que o corpo dela fosse enterrado na cidade.
O funeral será realizado entre 13h30 às 14h30 no cemitério de Novo Horizonte.
“Ela era conhecida por todas as pessoas. Não tinha quem não gostasse dela. Tenho uma lista de 15 pessoas para avisar, quando a data do enterro for marcada. Todos nós estamos muito apreensivos, aguardando que a Justiça libere o corpo dela para que seja enterrada aqui”, disse a psicóloga da Casa de Amparo de Novo Horizonte, Paula Lidovínio, 31 anos, onde Madá, ou Paula Loira - formas como ela era conhecida - era acompanhada.
A psicóloga contou que Madá morava em Novo Horizonte há mais de 30 anos. Veio para a cidade depois de se desentender com os pais, que moravam na divisa com a Bolívia. “Nem o nome certo da cidade nós sabemos.” Madá teve cinco filhos, mas não cuidou de nenhum. “Ela era dependente de álcool e acredito que de outras drogas também. Apesar da vida conturbada, era muito boa, alegre e sempre estava sorrindo”.
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